"Era mais que um. Tentaram retirar-me do carro e comecei a dar pontapés e a chamar nomes", disse o colunista Record...
O programa "Tempo extra" é emitido há dez anos e Rui Santos colabora com a SIC desde 2002. Em todo este período tem incomodado muitos dirigentes e não se coíbe de abordar os temas mais polémicos do futebol português. Mas nunca poderia prever o que lhe aconteceu na noite de 24 de fevereiro de 2008. Ao sair de mais um programa, o comentador foi alvo de uma tentativa de agressão no parque de estacionamento da estação de Carnaxide. Rui Santos contou na altura ao "Correio da Manhã" que três homens encapuzados, um deles com um barrote na mão, o tentaram retirar do carro e só a intervenção do segurança evitou o pior: "Estava a sair com o Luís Costa Branco [então apresentador de "Tempo extra"], cerca da 1 da manhã, quando notei um movimento estranho junto da cancela do segurança. O Luís avisou-me para correr para o carro e só tive tempo de abrir a porta. Nesse momento percebi que era mais do que um. Tentaram retirar-me do carro e comecei a dar pontapés e a chamar nomes."
Passaram sete anos. Rui Santos, também colunista de Record, lembra o incidente com maior distância: "Esse episódio aconteceu numa altura particularmente tensa do futebol português. O Apito Dourado foi e é uma página negra da história do futebol nacional e como entendo que a imprensa desportiva e o comentário profissional não devem ter contemplações perante os protagonistas que promovem entorses na verdade desportiva, fui particularmente duro para alguns protagonistas. Isso coincidiu, contudo, com uma semana de críticas mais fortes a Benfica e Sporting, pelo que os mandantes acharam gerada a conjuntura ideal para a consumação do crime."
Apesar das convicções de Rui Santos, os agressores nunca foram identificados e o caso acabaria arquivado. Esta, porém, não foi a primeira vez que sofreu represálias: "Em quase 40 anos de atividade ininterrupta conto com vários episódios. Este, ocorrido à entrada da SIC, foi o único que tive, como dizer, ‘fora do terreno’. Mas tive vários problemas no início da minha carreira e posteriormente nos meus 26 anos no jornal ‘A Bola’." Também já foi alvo de pressões de clubes junto dos órgãos para os quais tem trabalhado no sentido de o afastarem: "Os presidentes e os dirigentes pressionam. Cabe à comunicação social gerir e repudiar essas pressões, protegendo os jornalistas. O problema é que os jornalistas são quase sempre os maiores inimigos dos outros jornalistas, porque se colocam no lado errado."
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