Trofense é 'casa em chamas': extensão dos danos ainda por apurar

SAD em PER não nega incumprimento salarial, mas garante não chegar aos sete meses de atraso

Uma 'casa em chamas' - assim se pode descrever o Trofense: relegado à Liga 3, viu rebentar com estrondo a polémica à 2.ª jornada da prova, quando os jogadores fizeram greve, em protesto pelo que alegam ser sete meses de atraso no pagamento dos salários, sendo apoiados na decisão pelo técnico Rui Sacramento, que acabou por ser despedido... por telefone. 

"É absolutamente falso que a Trofense SAD tenha créditos salariais vencidos e não pagos aos jogadores do atual plantel há mais de 7 meses. O treinador principal do Trofense SAD é o Vitor Gomes que se encontra no exercício de funções, pelo que é falso que a Trofense SAD tenha despedido o seu treinador principal pelo telefone ou qualquer outra forma", publicou a SAD presidida por Bárbara Almeida nas redes sociais, não fazendo qualquer alusão a Rui Sacramento.

Ao que Record apurou, faltam determinar diversas variáveis de uma equação que parece ter o incumprimento salarial como denominador comum certo: resta saber para com quem, relativamente a quantos jogadores e desde quando.

Até porque, aquando do último controlo salarial da Liga, em maio, alguns dos jogadores que não tinham a sua situação regularizada terão chegado a acordo de deferimento, o que pode comprometer as pretensões dos atletas queixosos.

Em sentido inverso, o facto de a SAD do Trofense ter em curso um PER (Processo Especial de Revitalização), o que suspende todas as execuções fiscais ou penhoras e confere novo fôlego para fazer face à gestão corrente. Ao que foi possível apurar, porém, não foi manifestada qualquer intenção nesse sentido.

Por Mário Duarte
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