Há quatro anos que o Vitória de Setúbal não entra a ganhar no campeonato. Ontem esteve perto de voltar a festejar na jornada de estreia. A 20 minutos do final do jogo com o Boavista, quando a equipa vencia por 2-0 e atuava em superioridade numérica, devido à expulsão de Idris, poucos duvidavam que a equipa não voltaria a celebrar. Puro engano.
Confira o direto do encontro.
Um Boavista cheio de crença, que nunca se deu por vencido, aproveitou a falta de traquejo dos sadinos, que apresentaram seis caras novas em relação à época passada, para repor a igualdade numa partida emotiva e de qualidade.
A jogarem em 4x4x2 losango, os comandados de Quim Machado entraram em campo com a intenção de marcar cedo. Depois de avisos de Costinha, Frederico Venâncio e Ruca, o Vitória chegou ao golo por André Claro, aos 17 minutos.
Só com a entrada de Leozinho para o lugar de Ruben Gabriel, o Boavista conseguiu refrear o ímpeto dos sadinos, que viram Philipe Sampaio, num cabeceamento, ficar perto da igualdade.
Mais eficaz, se bem que com alguma sorte à mistura, foi o Vitória que chegou ao 2-0 no único minuto do tempo de compensação da primeira parte. Suk roubou uma bola a Paulo Vinícius – axadrezados ficaram a reclamar falta do avançado – e assistiu o estreante Ruca, que viu o seu remate desviar em Inkoom e enganar Gideão.
Reação
Após o intervalo, o Boavista continuou a sentir dificuldades. Aos 68 minutos, o árbitro Vasco Santos exibiu o segundo cartão amarelo ao médio Idris, que deixou os axadrezados a jogar com menos um elemento.
Também foi com uma baixa do Vitória em campo (Paulo Tavares estava caído em campo) que o Boavista, indiferente à lesão do capitão dos sadinos, reduziu para 2-1, num remate soberbo de Afonso Figueiredo. O golo deu alento à equipa de Petit, que se agigantou e passou a sufocar o atordoado Vitória. Num livre direto, em que a defesa e guardião sadinos foram apáticos, Luisinho fez o 2-2 aos 81 minutos. Só depois do golo Quim Machado lançou Dávila e Zequinha para o ataque, mas já era tarde de mais para voltar para a frente do placard.
ÁRBITRO
Vasco Santos não teve influência no resultado, mas por vezes complicou o que parecia fácil. Esteve mal no capítulo disciplinar e permitiu perdas de tempo.
HOMEM DO JOGO
Afonso Figueiredo. O golo de bandeira que apontou fez acreditar a equipa que podia chegar ao empate, mesmo em inferioridade numérica.
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