O Arouca recebe, pelas 20h30 deste sábado, o Alverca em encontro a contar para a 14.ª ronda do campeonato. Um adversário que o técnico Vasco Seabra considerou "motivado pelas duas vitórias" anteriores.
"Teve um início com alguns bons desempenhos mas maus resultados, manteve os processos e as coisas acabaram por reverter. Tem bons jogadores e qualidade, vêm serenos para o jogo", começou por referir o treinador arouquense, sublinhando que a sua equipa está num momento "exatamente inverso" ao oponente: "É um momento delicado de resultados e em que precisamos de dar uma resposta, é sobre o que temos vindo a falar nas últimas semanas. Não querendo ser enfadonho, essencialmente é sabermos que temos qualidade interna para dar a volta."
É o desafio mais exigente da sua carreira? Como tem gerido o aspeto mental do plantel? "É, sim, porque nunca tinha tido tantas derrotas seguidas. Mas acredito que, se alguma coisa assim está a acontecer, é porque nos está a preparar para algo extraordinário mais à frente. Não podemos ficar a chorar e a achar que é uma tristeza, temos isto para reverter e conseguimos, se fossem outros jogadores talvez não conseguiria. Temos esta convicção e coragem, ainda pela resposta que demos no último jogo, onde ficámos com menos um jogador aos 28 minutos e, depois no 2-1, sem outro, aos 67'. Queremos muito lutar. Estamos muito feridos, mas nunca resignados. Temos uma vontade enorme de dar uma alegria aos nossos adeptos e à nossa administração."
O Arouca é o clube onde tem mais jogos, sente estabilidade promovida pela SDUQ? "Sim, sinto que a administração confia em nós. Temos que ganhar jogos, é natural, mas vemos grandes clubes a agirem assim, quando demora algo a acontecer. Nem sequer estava previsto eu poder falar disto, mas vemos clubes como o Arsenal em 1º lugar na Premier League, parece fácil, mas estiveram vários anos sem ganhar nada. Não gostamos de estar onde estamos, nem assim o queremos. Têm demonstrado muita confiança em nós e, obviamente, temos tido a reposta dos nossos jogadores, que continuam a batalhar todos os dias."
Expulsões e amarelos devem-se a zelo da arbitragem ou são fruto da mentalidade da equipa? "Acho que acaba por ser de tudo um pouco. Há alguns lances que não vou discutir, porque eventualmente passará a ser uma opinião dos árbitros e eu não me quero agarrar à arbitragem. Não é desculpa nem nada tem a haver comigo. Assumo as circunstâncias menos boas. Sentimos que tudo acontece num momento em que as coisas estão instáveis. Algumas expulsões têm acontecido devido a um amarelo já existente e, pelo receio e pela forma como fechamos a baliza, voltam a ocorrer. Outros, por decisões menos maduras e, depois, com lances revertidos com a ajuda do VAR. Aconteceram incidências peculiares, temos aglomerado um sentimento de insegurança, mas sentimos que podemos reverter isso, não queremos esconder o sol com a peneira. Somos resilientes e podemos fazer melhor."
Qual é o impacto de perder o Dante para a CAN? "Quando ele for, preocupo-me. O meu foco é muito claro: um treino e um jogo de cada vez. Sei que, por vezes, é difícil acreditarem, mas tenho uma confiança muito grande no plantel, é a realidade. Quando minto, esqueço-me e as coisas não batem bem, quando era miúdo aprendi que mentir não dava jeito nenhum. Temos plantel para estar mais acima, mas isso, por si só, não dá pontos."
Indisponíveis. "O Mateo Flores é o único lesionado. Depois, temos o Fukui e o Alex Pinto suspensos, regressando o Esgaio e o Fontán. Estamos com força, porque o resto está tudo disponível."
Por João AlbuquerqueTreinador do Arouca acredita que o plantel atual pode reverter o momento negativo de seis desaires consecutivos
Dúvida na alternativa para o miolo
Defesa-central do Sp. Braga e lateral do Arouca convocados
Diretor do Arouca foi expulso na visita à Amadora
Jovem defesa do Boca Juniors fez confissão aos jornalistas
Técnico português levou o Henan FC ao 10.º lugar na liga e chegou à final da Taça
Avançado uruguaio de 38 anos deve rumar ao Nacional de Montevideo
Belgas e holandeses também perderam
Estudo mostra que os jogadores têm mais dificuldades em se impor ao saírem muito jovens dos seus países
Treinador português terá apresentado a demissão "por motivos pessoais"