Antigo defesa da Ucrânia lamenta ausência: «Benfica devia ter dispensado Trubin para os Jogos»

• Foto: LUSA_EPA

Artem Fedetsky, antigo defesa ucraniano, lamenta que o Benfica não tenha dispensado Trubin para representar o país nos Jogos Olímpicos. "Não se trata de um fracasso da Associação Ucraniana de Futebol. Os Jogos Olímpicos não se realizam sob a égide da UEFA e os clubes, que estão a preparar a nova época, têm o direito de recusar a dispensa de jogadores. Os treinadores acreditam que os Jogos Olímpicos vão perturbar o treino dos jogadores que vão participar", afirmou ao 'Tribuna.com' o internacional por 54 ocasiões, acrescentando: "Atualmente, o Trubin é um dos melhores e mais caros guarda-redes do Mundo. Provavelmente é importante para o Benfica que ele esteja a treinar com a equipa e a preparar-se para o campeonato, mas a direção do clube deveria ter entendido os Jogos Olímpicos e dispensado Anatoliy."

Sem querer entrar em polémicas pelo facto de Otamendi, colega de Trubin no Benfica, ter sido autorizado a competir em Paris, Artem Fedetsky enalteceu a importância da competição que vai decorrer em Paris. "Acredito que os clubes deveriam ir ao encontro da seleção olímpica. Para os jogadores é uma grande honra representar o país nos Jogos Olímpicos, por isso os clubes precisam entender isso. É muito prestigiante, principalmente porque nos classificámos pela primeira vez na história. O Shakhtar entendeu a situação e liberou Sikan, Kryskiv e Ocheretka", referiu.

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Rui Costa e Shevchenko, presidente da Associação Ucraniana de Futebol, são amigos de longa data, tendo coincidido no Milan. Questionado se o último poderia ter ligado ao primeiro a pedir que autorizasse Trubin a marcar presença em Paris 2024, Fedetskiy admite que se calhar até o tenha feito. "Talvez até tenha ligado. Rui Costa pode ter falado com o treinador e este disse que contava com um dos líderes da equipa, pelo que era contra a ida de Trubin aos Jogos. Não invejo o Ruslan Petrovych já que foi muito problemático para ele encontrar jogadores para convocar. Provavelmente ele mesmo conversou com presidentes de clubes, que deveriam ter sido mais compreensivos porque as Olimpíadas são prestigiantes", afirmou o antigo defesa, mostrando-se otimista: "Ainda acho que com os jogadores convocados podemos ter um desempenho decente nos Jogos Olímpicos."

Por Record
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