Arguido ilibado no E-Toupeira presente na campanha de Vieira em Paredes

Foto: Carlos Gonçalves
Foto: DR Record

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Júlio Pinheiro, escrivão do Tribunal de Guimarães, foi pronunciado por 45 crimes, viu o Supremo dar-lhe razão e apoia o antigo presidente nestas eleições

A presença de Luís Filipe Vieira na Casa do Benfica de Paredes reuniu dezenas de adeptos dos encarnados no último domingo, com o antigo presidente e candidato às eleições do próximo dia 25 a fazer campanha com mais críticas dirigidas sobretudo a Rui Costa. Entre a assistência estava Júlio Pinheiro, que ficou conhecido por ter sido arguido no processo E-Toupeira e posteriormente ilibado sem ir a julgamento, que esteve à conversa com o empresário conforme comprova a foto a que tivemos acesso.

O escrivão do Tribunal de Guimarães e ex-observador de árbitros, que a Relação ordenou que fosse a julgamento no referido processo, viu depois o Supremo Tribunal de Justiça dar-lhe razão em dezembro de 2020. Pronunciado por 45 crimes - seis de violação de segredo de justiça, 21 de violação de segredo de funcionário, nove de acesso indevido e nove de violação do dever de sigilo - acabou por ver todos os indícios serem arquivados em sede de instrução.

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A acusação do MP sustentava que Paulo Gonçalves, enquanto assessor da administração da Benfica SAD, e no interesse da sociedade, solicitou aos funcionários judiciais Júlio Loureiro e José Silva que lhe transmitissem informações sobre inquéritos a troco de bilhetes, convites e 'merchandising' do clube. Algo que Júlio Pinheiro sempre negou. "Nunca enviei nada, nunca fiz nada, nunca tive acesso. Nada. Nunca fiz nada. Estou morto por ser notificado e conseguir perceber por que é que nesta altura a Relação decidiu levar-me a julgamento. Não consigo perceber, do fundo do coração", afirmou em setembro de 2019.

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