O Conselho de Disciplina da FPF abriu um processo de inquérito na sequência dos novos dados da operação ‘Saco Azul’, em que se suspeita de um esquema de corrupção que envolve o Benfica e o ex-árbitro Bruno Paixão.
Esta era, de resto, uma possibilidade que Record já tinha adiantado. Aquele órgão federativo não precisa que seja feita uma queixa. Em face das informações vindas a público, e como já aconteceu no passado, sempre que há indícios de corrupção ou de que a verdade desportiva tenha sido adulterada, atua, encaminhando depois o processo para a Comissão de Instrutores da Liga Portugal.
À luz do Regulamento Disciplinar da Liga, o Benfica arrisca a despromoção à Liga Sabseg, se se provar que houve corrupção desportiva, envolvendo o antigo árbitro filiado na AF Setúbal. A Polícia Judiciária e o Ministério Público desconfiam que parte do dinheiro que o Benfica pagou à empresa Questão Flexível, de José Bernardes, por serviços de consultoria informática nunca realizados, tinham como destinatário Paixão
Comunicado do CD:
"Instauração de processo de inquérito, por deliberação da Secção Profissional, de 15 de fevereiro de 2022, tendo por objeto apuramento de eventuais ilícitos disciplinares envolvendo um exagente de arbitragem e uma sociedade desportiva integrada nas competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
O processo foi enviado, dia 17 de fevereiro de 2022, à Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, ficando excluída a publicidade até ao fim da instrução"
Por Record