Felipe Menezes atua agora no Atibaia, aos 33 anos, e recorda com saudade os tempos em que integrava o balneário do Benfica. O médio brasileiro chegou à Luz em 2009 e partiu com um título de campeão e duas Taças da Liga depois, após temporada e meia de águia ao peito em que começou por ficar "impressionado".
"A nossa equipa era muito forte, com vários jogadores conhecidos. Fomos campeões numa boa luta com o Sp. Braga e o FC Porto. Foi uma experiência muito boa. Joguei com jogadores que só conhecia pela televisão nas seleções. No início, fiquei impressionado até entender o meio onde eu estava. Depois, passei a traçar outros objetivos", recordou em entrevista à ESPN Brasil, destacando Javier Saviola entre os colegas com quem partilhou o balneário.
"No dia-a-dia, o Aimar era o jogador mais comentado pela maioria do pessoal, mas o Saviola foi o que mais me impressionou. Ele fazia coisas que eram inesperadas. Posso dizer que foi o maior jogador com quem joguei na carreira. Di María, Ramires, David Luiz, Cardozo, Coentrão e o Aimar eram os craques da equipa do Benfica.
Já sobre Jorge Jesus, técnico que orientou entre 2009/10 e 2010/11, só tem coisas boas a registar. "Eu tive uma relação muito boa com o Jorge Jesus. Ele sempre demonstrou muita confiança em mim. É um homem que mudou a minha percepção do que era futebol. Até 2009, eu jogava futebol, mas não tinha tanta noção das funções que tinha que cumprir dentro de campo. Claro que recebia informações, mas depois de trabalhar com ele fui perceber o jogo com muito mais detalhes", declarou o futebolista que alinhou por 28 vezes com a camisola das águias, registando que o míster é "maluco" por futebol brasileiro.
"O Jesus contou-me que ele e a equipa técnica ficavam de madrugada a ver o campeonato brasileiro até à Série C. Às vezes, ele via até três jogos do Brasil ao mesmo tempo (risos). O Jorge Jesus achava que os maiores talentos do Mundo estavam por aqui [no Brasil] e muitas vezes não progridem no Brasil", explicou Felipe Menezes.
Saída do Benfica
Felipe Menezes voltou ao Brasil, emprestado ao Botafogo pelas águias, porque queria jogar mais.
"Na minha primeira temporada em Portugal, eu fiz um número bom de jogos e achei que na segunda iria jogar mais. Só que joguei menos em termo de minutos. O míster pediu para eu ter um pouco de paciência na terceira época, mas eu era muito jovem e queria jogar. Tive uma conversa muito franca com ele. Pediu-me para eu não voltar ao Brasil. Disse que, se fosse para eu sair do Benfica, que fosse para outra equipe da Europa", recordou o agora experiente médio.
"Eu achei que era o momento de voltar ao Brasil, mas o Jesus achou que eu não deveria sair do Benfica naquele momento. Ele achava que o Aimar ia ficar só mais um ano no clube e queria preparar-me para assumir o lugar dele", concretizou.
Por Flávio Miguel Silva'Special One' voltou a deixar muitos elogios ao antigo treinador do Benfica
Presidente do clube turco disse que possível regresso do português ao Benfica "é uma estranha coincidência da vida"
Treinador admite negociações com as águias e vontade de aceitar este novo desafio
Ex-presidente do Benfica lamenta contratação de técnico sem consulta dos restantes candidatos às eleições
Argentino 'empresta' imagem para jovens que sonham ser como ele
Partes encerraram parceria por mútuo acordo. Saídas de Vagiannidis e Ioannidis tiveram peso na decisão
Antigo jogador do Barcelona emite comunicado
Entrada a todo o gás da equipa dos Emirados na Champions Asiática 2
Lendas de Portugal jogam com lendas mundias para angariação de fundos
João Tralhão, Pedro Machado e António Dias juntam-se ao português na Turquia