Guerra entre claques rivais na origem das ameaças a Di María em Rosario

• Foto: José Gageiro/Movephoto

Uma guerra entre claques rivais. É esta a tese das autoridades argentinas na investigação às últimas ameaças feitas a Ángel Di María em Rosario, conforme explicou o secretário de Segurança Pública de Santa Fé, Omar Pereira. "Não está excluída nenhuma hipótese", esclareceu o responsável em declarações ao jornal 'El Once', acrescentando: "As mais visíveis e lógicas apontariam para mensagens entre claques radicais de clubes rivais ou uma questão de envolver neste contexto de ameaças, como já aconteceu com Lionel Messi há tempos, a sua família devido à possibilidade, como está a ser falado, do regresso de Di María a Rosário. Essa é outra hipótese, para usar o nome de uma pessoa conhecida, situada no contexto de uma rivalidade entre equipas, para tirar partido desta situação."

Depois de ter sido detido um suspeito do ataque a tiro a uma bomba de gasolina, a polícia continua à procura do segundo passageiro da mota utilizada no ato criminoso, sendo que a investigação cobre várias vertentes. "O Ministério Público vai avançar com as peritagens para determinar a autoria do bilhete que foi deixado a Di María", afirmou Pereira numa conferência de imprensa em que foram dados pormenores sobre o tiroteio da passada quarta-feira. A conferência de imprensa, que teve lugar na sede local do Gabinete do Governador, contou também com a presença do chefe da Polícia de Investigação (PDI), Natalio Marciani, e do subsecretário de Investigação Criminal, Marcelo Albornoz.

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Em relação ao 'modus operandi' dos assaltantes, o Secretário de Segurança Pública recordou que "na noite de quarta-feira, duas pessoas numa mota dispararam contra uma estação de serviço e deixaram um bilhete que foi encontrado por um dos funcionários", sendo que a partir daí "iniciou-se o trabalho de investigação que terminou com a detenção de um adulto, provavelmente o autor dos disparos".

Guerra entre claques rivais na origem das ameaças a Di María em Rosario
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Recorde-se que Ángel Di María foi alvo de duas acções intimidatórias nesta semana. A primeira foi um graffiti no mural pintado no El Torito, clube onde Fideo começou a jogar futebol, e a segunda com o tiroteio na bomba de gasolina localizada em Oroño e Lamadrid. Ambos os atos foram perpetrados na passada quarta-feira, depois de o Central ter sido eliminado da Copa Libertadores.

O tiroteio ocorreu por volta das 22 horas locais (mais 5 em Portugal continental), quando duas pessoas numa mota dispararam contra a estação de serviço Puma, na zona sul da cidade. Os autores dos disparos, que causaram danos materiais nas janelas da loja de conveniência, chegaram e fugiram numa moto. Apesar de os disparos terem provocado muita agitação entre os clientes e funcionários que se encontravam no local na altura, ninguém ficou ferido.

Por Record
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