Henrik Larsson, um dos maiores goleadores do futebol europeu na transição do século 20 para o 21, brilhou a grande altura no Celtic, Barcelona e Manchester United mas antes do estrelato chegou a estar com um pé e meio no Benfica, conforme revela o sueco em entrevista ao jornal inglês 'The Guardian'. "Em 1989 o Helsingborg fez um acordo que previa que o jogador mais promissor fosse treinar ao Benfica. Estive lá uma semana e correu bastante bem", afirma o antigo avançado, atualmente com 52 anos, destacando o papel de Sven Goran-Eriksson no processo. "Foi o melhor treinador que exportámos. Não há nada perto dele. Infelizmente, ele está doente agora, mas sempre tivemos uma ligação. Ele disse-me que, se não fosse a limitação de três jogadores estrangeiros, eu teria assinado", refere.
Quanto ao afastamento do mundo do futebol desde a saída do Barcelona, onde foi adjunto de Ronald Koeman, Henrik Larsson é taxativo. "Estou cansado do jogo. Já o sentia na altura, mas quis confirmar aquilo que já sabia. A exigência é demasiado elevada. A forma como despediram Koeman, como fomos despedidos, foi terrível. Estou cansado do futebol porque gira tudo à volta do dinheiro, mais do que nunca", sustenta, acrescentando: "Admito que ganhei bom dinheiro ao longo da minha carreira, não posso ser comparado a um empregado fabril, mas nunca fui movido pelo dinheiro. Joguei futebol com paixão pelo jogo."
Para comprovar esse desapego à questão financeira, o antigo goleador fez questão de recordar uma opção na carreira. "Surgiu a oportunidade de assinar pelo Manchester United logo na década de 90, quando estava no Celtic. Teria ficado com um ordenado melhor, talvez mais 10 ou 15 mil libras por semana, mas vinha de três anos e meio de alguns altos e baixos no Feyenoord e tinha encontrado alguma estabilidade no Celtic. Tínhamos disputado a Taça UEFA, ia à seleção e não sentia necessidade de me mudar para lado nenhum. Não me tornei uma estrela no Barcelona, mas sim no Celtic", sublinha.
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