Leões atiram rivalidade antiga para trás das costas

• Foto: Pedro Ferreira

A mais antiga rivalidade do desporto nacional foi esquecida durante uma hora. Bruno de Carvalho, o mais alto representante da nação verde e branca, acompanhado pelos vice-presidentes Torres Pereira e Vítor Ferreira e pelo diretor de futebol Augusto Inácio, marcou presença na missa de corpo presente do Pantera Negra. Um gesto simbólico assinalado com apertos de mão a Luís Filipe Vieira e à viúva de Eusébio e com um posicionamento respeitoso durante a homília de Vítor Melícias. No final, poucas palavras. Afinal, as homenagens não necessitam de grandes discursos. “Já prestámos, estamos aqui, é essa a nossa grande homenagem”, destacou o líder leonino, desvalorizando o valor simbólico da sua presença física: “Há, com certeza, coisas muito mais importantes hoje.”

Também Augusto Inácio foi parco em palavras, não deixando, porém, de destacar o lado humano do Rei. “No pouco tempo que convivi com ele, diria que foi um enorme jogador, mas, acima de tudo, foi um enormíssimo homem”, sublinhou o diretor de futebol profissional dos leões.

Jaime Marta Soares, presidente da mesa da AG do Sporting, também esteve presente, em representação da Liga dos Bombeiros Portugueses. “Venho a esta cerimónia, com muito sentimento, carinho, amizade e até amor”, admitiu Marta Soares.

Braga ao mais alto nível

O Sp. Braga fez-se representar ao mais alto nível nas cerimónias fúnebres de Eusébio. O líder António Salvador, o técnico Jesualdo Ferreira, o capitão Eduardo e o diretor de comunicação João Rui Rodrigues marcaram presença no funeral da antiga glória do Benfica. “Eusébio é um exemplo que as novas gerações têm de seguir. Atingiu algo inigualável”, sublinhou Salvador, com Jesualdo a completar: “Era alguém tinha o respeito do Mundo e, quem tem esta vida percebe o que significa ter o respeito que nos é dado no estrangeiro.”

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