OS DIRIGENTES do Benfica estão convictos de que os sócios encarnados irão aceitar com naturalidade a proposta de reajuste das quotas sociais, um dos pontos a ser discutido e votado na Assembleia Geral de amanhã à noite. “As quotas já não são aumentadas há algum tempo. O futebol é um espectáculo com um custo muito alto. Estamos certos de que os sócios irão aceitar este aumento, pois sabem que é um valor justo. Só assim podemos gerar um Benfica mais forte”, afirmou ontem Seara Cardoso, o vice-presidente responsável pela área de marketing benfiquista.
Seara Cardoso, firme na convicção de que o aumento nas quotas não irá provocar polémicas na AG, não está à espera de uma redução significativa no número de sócios pagantes, como aconteceu com o rival Sporting após o clube de Alvalade ter procedido a um reajuste nos valores da quotização. “Os sócios sabem que o valor é justo. Não vai haver redução nenhuma”, sublinhou o dirigente.
O vice-presidente encarnado também afasta qualquer ligação entre as receitas provenientes da quotização e as geradas pelo recém-lançado cartão do adepto, que, eventualmente, poderiam compensar uma diminuição nas quotas pagas pelos sócios. “Cada coisa no seu lugar. O cartão do adeptos não tem nada a ver com as quotas. Não vamos fazer confusão.”
O aumento no valor das quotas insere-se no plano de recuperação financeira idealizado pela Direcção encarnada, cujo objectivo final é reduzir o elevado défice do clube (mais de 83 milhões de euros ou 17,3 milhões de contos).
A proposta a ser analisada e votada amanhã contempla um reajuste de três euros nas quotas (600 escudos), subindo assim dos actuais nove euros (1800 escudos) para os 12 euros (2400 escudos). De qualquer modo, os associados que discordem dos números apresentados pelo elenco directivo de Manuel Vilarinho poderão avançar com propostas alternativas à Mesa da Assembleia Geral, presidida por Paulo Olavo Cunha.
Estudo aconselhava 15 euros
A Direcção do Benfica considera que o aumento do preço mensal das quotas de 9 euros (1800 escudos) para 12 euros (2400 escudos), caso seja aprovado pelos sócios na Assembleia Geral da próxima sexta-feira, é um importante apoio à resolução dos problemas financeiros, embora15 euros (3 000 escudos) sejam a verba ideal a pagar mensalmente, depois de um estudo de viabilidade económica encomendado.
“A Direcção considera o aumento para 15 euros (3 000 escudos) pesado, excessivo, mas adequado. Foram ponderados vários factores: o Benfica é um clube de características populares e muitos associados têm algumas dificuldades financeiras. Por isso, decidiu-se por uma cifra intermédia (12 euros, 2400 escudos), que não corresponde totalmente às necessidades, mas é uma ajuda substancial”, afirmou ontem João Malheiro, director de comunicação do Benfica.
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