Chegou a Lisboa em plena época de Humberto Coelho. Veio de Santa Marta de Penaguião (Trás-os-Montes) com a ideia de triunfar ao mais alto nível, mas o acordo com os encarnados não foi logo possível, razão pela qual actuou, aos 13 anos, no Várzea. Transferiu-se para o Odivelas FC; Mário Coluna foi vê-lo, gostou e aconselhou-o a Ângelo Martins. Vestiu a camisola encarnada no primeiro ano de juvenil e na Luz lançou uma carreira que o tornou referência na sua posição.
Entre 1975 e 1979 representou o Benfica, assumindo o arriscado papel de substituir Humberto que, precisamente em 1975, saiu para o Paris Saint-Germain. Quando o líder regressou, dois anos volvidos, já era um dos melhores centrais do futebol português. Conquistou o seu espaço e acrescentou voz e confiança às características já evidenciadas: contundência, sentido posicional, jogo de cabeça poderoso e perfeita utilização do corpo. O resto do caminho, até ao final no V. Setúbal, passou-o com a eloquência de quem foi o melhor no seu lugar até à afirmação de Fernando Couto.
Campeão em três sítios diferentes
Em 1979 assumiu rotura com o Benfica, prova da firmeza com que defendeu sempre as suas convicções. Foi para o Sporting, voltou a ser campeão e cimentou o estatuto de figura do futebol português; no auge seguiu para o FC Porto e voltou a ganhar o campeonato - é, aliás, o único jogador da história do futebol português a ganhar o título nacional ao serviço de três clubes diferentes. Paralelamente, tornou-se titular da selecção, que representou em 38 ocasiões.
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