Treinador do Benfica fez a antevisão à receção ao Estrela da Amadora, marcada para amanhã
Roger Schmidt fez a antevisão ao Benfica-Estrela da Amadora, encontro da 2.ª jornada da Liga Betclic que está agendado para amanhã (20h30). O treinador encarnado apontou defeitos à exibição de Vlachodimos no Bessa, considerando que "não foi o melhor dia" do guarda-redes. E deixou aberta a porta para Trubin e Arthur Cabral entrarem na equipa. "Ainda era um bocadinho cedo para os chamar contra o Boavista, mas agora é um momento melhor."
Schmidt desvalorizou a irritação de Di María ao ser substituído e vincou que tomou a melhor opção ao tirar o argentino para colocar Morato. Sobre Gonçalo Guedes, admitiu que gostaria de continuar a contar com o internacional português.
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Que jogo espera amanhã?
"Estamos muito felizes por jogarmos novamente no Estádio da Luz. Queremos mostrar bom futebol e ganhar o bom jogo, naturalmente. Não é fácil jogar contra equipas que subiram à 1.ª Liga, mas acho que o E. Amadora merece estar onde está agora. Sabemos jogar contra estas equipas, estamos conscientes das dificuldades que nos esperam, mas os jogadores estão focados. Temos de estar preparados para tudo. Queremos mostrar a nossa qualidade e vencer o jogo".
Depois do último jogo contra o Boavista, houve algumas críticas nas redes sociais relativamente à exibição de Vlachodimos. Opinião sobre isso? Críticas podem afetar o jogador?
"Honestamente, não foi o melhor dia dele, isso é óbvio e não há que escondê-lo. Já fez jogos muito bons e agora podia ter feito melhor. Se virem o jogo, houve momentos em que o Boavista podia fazer golo e acabou por fazer. Mas não foi só ele, toda a nossa exibição a nível defensivo podia ter sido melhor. Uma bola longa, depois um penálti, um contra-ataque onde não fomos perfeitos taticamente... Foi uma questão para a toda a equipa. Em última instância é o guarda-redes que tem de prevenir que haja golos e nestes momentos podia ter feito melhor".
Arthur Cabral e Trubin estão aptos?
"Claro que não vou anunciar o onze inicial. Na minha opinião, ainda era um bocadinho cedo para os chamar contra o Boavista, mas agora é um momento melhor. Têm de estar na equipa, têm de estar ligados com a equipa e amanhã será uma situação diferente. Estão bem. É sempre um desafio quando os jogadores não entram logo na pré-temporada para se integrarem, precisamos de lhes dar todas as informações para os jogos, também taticamente. Tenho de tomar o momento certo para os introduzir na equipa. Claro que quero que tenham um início perfeito".
É o seu segundo ano em Portugal e a maioria das equipas já conhece as suas ideias. Acha que vai precisar de ter um plano B esta temporada?
"É óbvio que precisamos de um plano B. Quando jogamos com menos um jogador, por exemplo, precisamos de um plano B. Na minha opinião, contra o Boavista estava tudo a correr muito bem, foi a mesma situação que aconteceu contra o Sp. Braga na temporada passada. A nossa exibição com 10 jogadores foi suficiente para ganharmos o jogo, acho que o merecíamos. Em 11 para 11 é a mesma coisa. Precisamos sempre de soluções diferentes, dependendo do adversário, do momento do jogo. Jogamos futebol ativo, ofensivo, com alta intensidade e sempre à procura de golos. Isso nunca vai mudar. Precisamos de ter uma defesa compacta, dominante, mesmo que estejamos a jogar um futebol ofensivo. É importante não sofrer muitos golos também".
Contra o Boavista tirou Di María para colocar Morato e o Benfica sofreu logo a seguir. O argentino não pareceu muito satisfeito... Falou com ele?
"Acho que não há nada para falar. Foi a minha decisão depois da expulsão [de Musa]. Quando é preciso defender um livre, é melhor ter o Morato em campo do que Di María. Infelizmente sofremos na mesma. Claro que Di María não estava feliz, ninguém está feliz quando é substituído nestes momentos. Mas nós, treinadores, temos de tomar essas decisões. Sabíamos que o Boavista ia jogar na bola longa e ter mais um central é sempre uma boa ideia. Olhando para o jogo e não apenas para o resultado... Também não gosto de substituir Di María, gosto de o ver em campo, mas o jogo assim o exigiu".
Há pressão adicional depois da última derrota? Quer Gonçalo Guedes no plantel?
"Estamos sempre pressionados. Vencer o campeonato é sempre o objetivo e para isso é preciso vencer muitos jogos. Tentamos sempre fazê-lo para amealhar o máximo de pontos possível. Gonçalo Guedes foi um jogador muito importante para nós e teve azar com a lesão que teve. Se houver a oportunidade de o voltar a ter... É um jogador de topo. Se houver oportunidade para voltar a integrá-lo... Gosto muito dele como jogador e como pessoa".
Lesão de Jurásek e atuações de Ristic...
"Jurásek tem um problema no tornozelo, nos ligamentos. Está magoado e está de fora por algumas semanas. Esperávamos que fosse pior no final do jogo, acho que tivemos sorte por ter só uma lesão no jogo com o Boavista. Ristic? Fiquei muito contente com ele durante a pré-temporada e mereceu jogar na Supertaça. Na segunda-feira fez alguns minutos. Claro que esta temporada é diferente, pode ter mais minutos, na época passada foi difícil para ele, tínhamos um jogador muito experiente e confiável que estava sempre bem fisicamente. Agora cabe-lhe mostrar qualidade e encontrar o seu lugar na equipa".
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