Treinador do Benfica na antevisão ao jogo com o Casa Pia marcado para domingo (18 horas)
Roger Schmidt faz, este sábado, a antevisão ao jogo com o Casa Pia (domingo às 18 horas), num dia marcado pelas declarações explosivas de Kökçü.
Benfica volta ao campeonato depois de uma vitória importante. O que espera do jogo?
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"Sim, tivemos pouco tempo de descanso, o calendário continua muito apertado e acho que é o 13.º jogo com pouco descanso que temos. A equipa tem jogado muito bem nos últimos jogos e o nosso objetivo é continuarmos concentrados. Sabemos que o Casa Pia, nomeadamente nos últimos quatro jogos, tem sido uma equipa estável, e não têm sofrido golos. Criam oportunidades de golo e é uma equipa disciplinada, compacta, que sabe esperar pelo momento certo. Vai ser um grande desafio, mas estamos motivados também no campeonato. Mostrámos a nossa ambição na Liga Europa e isso dá-nos confiança. Depois podemos descansar alguns dias na pausa para as seleções".
Como vê a entrevista do Kökçü? Sente que tem um balneário instável?
"Antes de mais, já ouvi falar da entrevista. Ainda não tive a oportunidade de a ler, tenciono fazê-lo depois da conferência. Claro que vou ter de falar com o jogador. Nestes momentos, é preciso obter alguma informação do jogador. Quero falar com ele e depois tomarei as minhas decisões".
Benfica ainda não reagiu ao sorteio da Liga Europa. Como vê o Marselha?
"Já não existem adversários fáceis nestas competições. O Marselha é um clube muito bom, com muita experiência no futebol internacional. Já tivemos essa experiência com o Toulouse, sabemos que as equipas francesas têm muita qualidade. Sei que não é fácil jogar no estádio deles. A 1.ª mão vai ser na Luz e precisamos de fazer um bom jogo, mas estamos confiantes. Esse é o nosso objetivo, seguir para a próxima ronda. Queremos ser a melhor equipa e continuar em prova. Não vai ser fácil, mas esperamos fazê-lo. Vão ser jogos importantes. Contra o Toulouse e contra o Rangers, os resultados falam por si. Contra o Inter também demonstrámos a nossa qualidade. O nível que atingimos na quinta-feira como equipa dá-nos muita confiança e claro que estamos ansiosos por esses jogos".
Abril vai ter um calendário muito apertado para o Benfica, ao contrário do que acontece com o Sporting. Poderá fazer a diferença nas contas do campeonato? Benfica tem capacidade para continuar a lutar pelas três provas?
"Sim, se não tivéssemos essa capacidade, não poderíamos continuar nas três competições. Temos três oportunidades para conquistarmos títulos e isso demonstra a capacidade do plantel. Temos de continuar com mais jogos. Claro que isso é exigente, mas tem um efeito positivo para todos os jogadores, é especial fazer jogos a nível internacional, particularmente. Isso dá-nos motivação e também nos dá um bom ritmo competitivo, acho que é algo bastante positivo. Também é bom jogarmos contra o Sporting antes dos jogos com o Marselha, vai ser um jogo muito importante para ambas as equipas. Agora temos algum descanso e nas próximas semanas os jogadores vão às seleções. Na época passada estivemos bem no campeonato e quando observo a equipa a jogar agora, acho que está muito bem fisicamente".
Incidentes com Vlachodimos, Arthur Cabral, Kökçü ... Tem sido difícil gerir um balneário com tantas estrelas? Isso pode criar alguma falta de união?
"É algo completamente normal. Somos uma equipa profissional, a época é longa e temos vários jogos a disputar. É algo perfeitamente normal, faz parte do futebol orientar os jogadores da melhor maneira e falar com eles sobre os problemas, que têm de ser resolvidos. Estou muito satisfeito com a personalidade da nossa equipa e, na época passada, também atingimos um nível elevadíssimo. Estou muito feliz por orientar esta equipa. Gosto do ambiente e claro que os problemas têm de ser resolvidos quando aparecem. Tenho de ler a entrevista de Kökçü, mas tem jogado bem. Claro que teve algumas dificuldades, chegou a estar lesionado. A primeira época nunca é tão fácil como esperamos, são coisas que fazem parte. De forma geral, acho que temos uma equipa com muita personalidade e o espírito de equipa é muito bom".
Sente que há uma visão diferente entre o treinador e os adeptos do Benfica em relação à forma como a época está a correr? No final do jogo voltou a existir contestação...
"Não consigo observar tudo e não quero fazê-lo. Já o disse há algumas semanas. Quando treinamos o Benfica, as críticas existem. É quase impossível não acontecer. O que reconheço é que também existe muito apoio à nossa equipa e eu faço parte da equipa do Benfica. Não sou importante, o importante é o Benfica. Eu tento estar completamente concentrado na equipa. Quero ganhar títulos e sei que quando o fazemos, os adeptos ficam satisfeitos. Claro que, a perder, há sempre críticas. Conheço bem o negócio do futebol e sei que, para a comunicação social, há um maior foco no Benfica quando não estamos tão bem. Mas para mim isso não é tão importante. Considero que estou noutra situação, estou a preparar a minha equipa para que possa ganhar jogos. Em momentos mais difíceis, o meu foco está no relvado. Não consigo resolver problemas em entrevistas ou noutros contextos, os problemas têm de ser resolvidos em campos. Tenho uma visão muito clara sobre esse tema, não sou afetado pelas críticas porque também sinto muito apoio dos adeptos. Se queremos vencer títulos, precisamos desse apoio, temos de ser uma boa equipa. Acho que não é bom estarmos focados neste assunto, em coisas negativas. Não podemos fingir que todos estão contra o Benfica, mas quem tem um espírito negativo, quase sempre faz mais ruído. Isto faz parte do futebol e da sociedade. Isso não me afeta".
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