O Benfica está à beira de realizar a melhor temporada da sua história. Já com dois troféus no bolso – campeonato e Taça da Liga –, o clube encarnado dispõe ainda de duas finais onde poderá aumentar o pecúlio para números inéditos no seu palmarés centenário. Isto porque o emblema da águia nunca conseguiu conquistar quatro troféus numa única temporada.
Até ao momento, a época mais “preenchida” de sempre do Benfica ocorreu há mais de três décadas. Em 1980/81, a formação orientada por Lajos Baróti tocou em três títulos: campeonato, Taça de Portugal e Supertaça Cândido de Oliveira. Duas épocas depois, a situação esteve perto de se repetir mas o Benfica de Sven-Goran Eriksson, já com campeonato e Taça no bolso, caiu na final da Taça UEFA com o Anderlecht. Curiosamente, nas duas únicas situações em que conquistou a Taça dos Campeões Europeus, o Benfica conseguiu apenas um máximo de dois títulos numa época. Foi em 1960/61, quando juntou a prova continental ao campeonato. De resto, apenas algumas aproximações, nomeadamente na década de 60 e 80 (aqui já com a Supertaça em vigor).
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Choro
De resto, o início e o meio da temporada não auguravam nada de muito positivo. Com efeito, aconteça o que acontecer, esta será a época da história do Benfica em que ocorreu o momento de maior dor para a família encarnada. Ainda o novo ano era uma criança quando, a 5 de janeiro, nas primeiras horas daquele domingo, Portugal e o Mundo acordaram com a notícia da morte de Eusébio da Silva Ferreira. O Benfica despedia-se abrutamente do seu maior símbolo e o Pantera Negra partia sem ver o clube do seu coração voltar a conquistar uma prova europeia ou sequer recuperar a hegemonia nacional.
Apenas quase dois meses depois, o emblema da águia perdia a sua segunda maior figura. Mário Coluna falecia aos 78 anos e deixava o Benfica ainda mais pobre, sem o seu eterno capitão e comandante da fantástica equipa da década de 60. Dois amigos, dois símbolos. Eusébio e Coluna partiam quase sem aviso prévio e o Benfica sofria as maiores tristezas.
Porém, e depois de uma temporada onde as lágrimas foram igualmente a nota dominante, a formação de Jorge Jesus enxugou os olhos e “utilizou” a sua dor como força para voltar a ser campeã e levar novamente a Taça da Liga. Dentro de menos de uma semana saber-se-á se, depois das enormes tristezas do início do ano, tudo não acabará com um sorriso de orelha a orelha. Com o Pantera Negra e o Monstro Sagrado sempre no coração.
TEMPORADAS COM DOIS OU MAIS TÍTULOS
*Não existiam mais provas
**Não se disputou a Taça de Portugal devido à Taça Latina ter ocorrido em Lisboa
Falhou os três últimos encontros devido a mialgia na coxa direita
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