Rui Vitória deu nova entrevista
22h38: Final da entrevista de Rui Vitória. Pode conferir aqui tudo o que foi dito pelo treinador do Benfica.
O que aí vem é dedicado a quem? "Tudo o que faço é com a força inquebrável que os meus pais me dão. A pessoa que sou, foram eles que criaram. É uma força que dificilmente alguma coisa me derrota na vida. Tudo o que fiz foi a pensar neles, tudo o que conseguir daqui para a frente também." O que o leva a estar no Benfica? "Sou a pessoa mais ambiciosa que existe. Quem é o empresário? Isso não interessa, até porque pode nem querer que seja referido. Mais do que empresário, somos amigos. Sou muito ambicioso, mas quando penso nos meus primeiros dias de treinador, ambicionava, mas nunca fiz cenários. Precisava de um clube assim e surgiu o Benfica. Sinto-me aqui muito bem" Atacar a Liga dos Campeões "É preciso termos alguma cautela nisto. Há pouco disse que vamos fazer um reset. Quem são os últimos finalistas? A verdade é que estão lá as maiores equipas. Tem de haver um conjunto de circunstâncias. Na Champions temos de jogar com toda a potência e esperar que as outras equipas possam estar num momento menos bom. Com o Bayern jogámos bem e estivemos quase. Diminuímos as distâncias. De repente pode haver uma circunstância, os sorteios, que facilitem as coisas. A ambição é no dia a dia. Não estou aqui para vender sonhos por vender. O Benfica pode no futuro, com boa organização, pensar cada vez melhor. Mas que não é fácil, não é" Luís Filipe Vieira "É um mestre de obras. Dou-lhe valor - ele sabe perfeitamente - porque viu o Benfica há uns anos, escolheu as pessoas certas para trabalhar com ele, e neste momento acaba por ser uma pessoa fundamental no projeto do Benfica. Tenho uma relação de empatia muito grande, sem mais nada de especial. Funcionamos muito bem como treinador e presidente." Jorge Jesus "As mágoas, para as sentimos, tem de haver algo que mexa. E não houve nada em mim que mexesse. Vinha preparado para uma situação de possível aproveitamento da situação. O Benfica tinha sido campeão nacional no ano anterior. Onde estava o dado novo? Era o treinador. Muitas vezes há uma ferida e é ali que se tenta esgravatar. Antes? Falávamos. Sempre que perdi, cumprimentei-o. As ações ficam para quem as pratica. As palavras para quem as diz. Eu falo quando quero. Naquela altura lembrei-me: a melhor resposta era dentro de campo. O Benfica ganhou, o Sporting foi um opositor fortíssimo, este ano foi mais o FC Porto. Se o cumprimentava agora? Não sei, não estou nada preocupado com isso."
"Tudo o que faço é com a força inquebrável que os meus pais me dão. A pessoa que sou, foram eles que criaram. É uma força que dificilmente alguma coisa me derrota na vida. Tudo o que fiz foi a pensar neles, tudo o que conseguir daqui para a frente também."
O que o leva a estar no Benfica?
"Sou a pessoa mais ambiciosa que existe. Quem é o empresário? Isso não interessa, até porque pode nem querer que seja referido. Mais do que empresário, somos amigos. Sou muito ambicioso, mas quando penso nos meus primeiros dias de treinador, ambicionava, mas nunca fiz cenários. Precisava de um clube assim e surgiu o Benfica. Sinto-me aqui muito bem"
Atacar a Liga dos Campeões
"É preciso termos alguma cautela nisto. Há pouco disse que vamos fazer um reset. Quem são os últimos finalistas? A verdade é que estão lá as maiores equipas. Tem de haver um conjunto de circunstâncias. Na Champions temos de jogar com toda a potência e esperar que as outras equipas possam estar num momento menos bom.
Com o Bayern jogámos bem e estivemos quase. Diminuímos as distâncias. De repente pode haver uma circunstância, os sorteios, que facilitem as coisas. A ambição é no dia a dia. Não estou aqui para vender sonhos por vender. O Benfica pode no futuro, com boa organização, pensar cada vez melhor. Mas que não é fácil, não é"
Luís Filipe Vieira
"É um mestre de obras. Dou-lhe valor - ele sabe perfeitamente - porque viu o Benfica há uns anos, escolheu as pessoas certas para trabalhar com ele, e neste momento acaba por ser uma pessoa fundamental no projeto do Benfica. Tenho uma relação de empatia muito grande, sem mais nada de especial. Funcionamos muito bem como treinador e presidente."
Jorge Jesus
"As mágoas, para as sentimos, tem de haver algo que mexa. E não houve nada em mim que mexesse. Vinha preparado para uma situação de possível aproveitamento da situação. O Benfica tinha sido campeão nacional no ano anterior. Onde estava o dado novo? Era o treinador. Muitas vezes há uma ferida e é ali que se tenta esgravatar. Antes? Falávamos. Sempre que perdi, cumprimentei-o.
As ações ficam para quem as pratica. As palavras para quem as diz. Eu falo quando quero. Naquela altura lembrei-me: a melhor resposta era dentro de campo. O Benfica ganhou, o Sporting foi um opositor fortíssimo, este ano foi mais o FC Porto. Se o cumprimentava agora? Não sei, não estou nada preocupado com isso."
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"Tudo o que faço é com a força inquebrável que os meus pais me dão. A pessoa que sou, foram eles que criaram. É uma força que dificilmente alguma coisa me derrota na vida. Tudo o que fiz foi a pensar neles, tudo o que conseguir daqui para a frente também."
O que o leva a estar no Benfica?
"Sou a pessoa mais ambiciosa que existe. Quem é o empresário? Isso não interessa, até porque pode nem querer que seja referido. Mais do que empresário, somos amigos. Sou muito ambicioso, mas quando penso nos meus primeiros dias de treinador, ambicionava, mas nunca fiz cenários. Precisava de um clube assim e surgiu o Benfica. Sinto-me aqui muito bem"
Atacar a Liga dos Campeões
"É preciso termos alguma cautela nisto. Há pouco disse que vamos fazer um reset. Quem são os últimos finalistas? A verdade é que estão lá as maiores equipas. Tem de haver um conjunto de circunstâncias. Na Champions temos de jogar com toda a potência e esperar que as outras equipas possam estar num momento menos bom.
Com o Bayern jogámos bem e estivemos quase. Diminuímos as distâncias. De repente pode haver uma circunstância, os sorteios, que facilitem as coisas. A ambição é no dia a dia. Não estou aqui para vender sonhos por vender. O Benfica pode no futuro, com boa organização, pensar cada vez melhor. Mas que não é fácil, não é"
Luís Filipe Vieira
"É um mestre de obras. Dou-lhe valor - ele sabe perfeitamente - porque viu o Benfica há uns anos, escolheu as pessoas certas para trabalhar com ele, e neste momento acaba por ser uma pessoa fundamental no projeto do Benfica. Tenho uma relação de empatia muito grande, sem mais nada de especial. Funcionamos muito bem como treinador e presidente."
Jorge Jesus
"As mágoas, para as sentimos, tem de haver algo que mexa. E não houve nada em mim que mexesse. Vinha preparado para uma situação de possível aproveitamento da situação. O Benfica tinha sido campeão nacional no ano anterior. Onde estava o dado novo? Era o treinador. Muitas vezes há uma ferida e é ali que se tenta esgravatar. Antes? Falávamos. Sempre que perdi, cumprimentei-o.
As ações ficam para quem as pratica. As palavras para quem as diz. Eu falo quando quero. Naquela altura lembrei-me: a melhor resposta era dentro de campo. O Benfica ganhou, o Sporting foi um opositor fortíssimo, este ano foi mais o FC Porto. Se o cumprimentava agora? Não sei, não estou nada preocupado com isso."
Perder jogadores
"Se perdemos jogadores, arranjaremos outras soluções e adaptaremos o nosso modelo de jogo a esses jogadores. A linha de montagem em Portugal está feita nesse sentido. Gostaria muito que Ederson continuasse no Benfica, mas não vamos lamentar-nos.
Uma coisa é jogar com o André, outra é jogar com Semedo. Não é a mesma coisa. Eu não tenho dois laterais iguais, dois médios iguais, os nossos alas cada um tinha a sua característica. Houve a preocupação de arranjar essa riqueza. Esta variabilidade nas soluções."
Admitiu alguma vez que o Benfica foi beneficiado?
"Acho que não. Mas lembrem-se lá de um lance em que o Benfica ganhou por causa do árbitro. Não vejo nenhum jogo em que eu diga 'houve um penálti, ganhámos 1-0, foi um erro'.
Não sou de palmadinhas nas costas com ninguém. Nada é feito com segundas intenções."
Mudanças táticas?
"Há a possibilidade de algumas alterações do ponto de vista tático. Todos nós... a forma de continuar a ganhar é fazer um reset. Há jogadores que vão sair e, se saírem, nada está fechado. Aberto a novas nuances do ponto de vista tático, mas não quer dizer que elas aconteçam. Pode acontecer isso fruto das circunstâncias. Se este Benfica já tem o meu ADN? Podemos sempre ajustar alguns aspetos. É uma equipa que olha para os jogos com humildade, muito confiante. É assim que eu sou"
Arbitragens
"Às vezes [falar de arbitragens] é por sensibilidade, por aquilo que sinto naquele momento. O que quero transmitir é que não é pelo facto de estar calado que não estou triste com aquilo que aconteceu no jogo.
Benfica foi o menos prejudicado? Nem penso nisso, nem sequer fiz contas.
O que disse a Tiago Martins? Não sei se posso dizer porque ainda está em processo, mas posso explicar mais à frente. Estou quase convencido que aquele castigo vai ter de ser retirado." Luisão titular na próxima época?
Luisão titular na próxima época?
"Vou atacá-la com os jogadores que estiverem comigo, e o Luisão vai lá estar. Aquilo que de melhor posso fazer pelo Luisão não é respeitá-lo por ser o mais velho, é respeitá-lo como outro qualquer. Até para o fazer mais novo. Essa história do ser rápido, o que é isso? Se calhar o Luisão pensa mais rápido do que os outros. Nem tudo é preto e nem tudo é branco. No jogo contra o Vitória em casa, a nossa preocupação foi equipa subida, mas bloqueando a primeira saída de bola do Vitória, fazendo muita pressão. Isto foi arriscado. O Luisão, em termos de leitura do processo defensivo, sabe fazer isso como poucos em Portugal"
Jardel
"As lesões perturbaram muito o Jardel. No ano passado foi o inverso. A coerência que tive noutras alturas foi a que tive agora". André Horta A diferença entre jogadores
André Horta
A diferença entre jogadores
André Horta
"Não posso pedir ao Mitroglou as mesmas coisas que peço ao Raúl. Temos dois extremos que jogavam cinco metros ou seis atrás, que tão depressa vão para fora como para dentro. Estas dinâmicas, esta variabilidade tem de ser trabalhada. Não posso depois pedir ao Eliseu o que pediria ao Grimaldo. Ou pedir ao Grimaldo a capacidade física do Eliseu.
Pizzi insubstituível? Não houve uma necessidade de tirar o Pizzi. Houve muitos jogos em que esteve na iminência de poder levar cartão. Uma coisa é ter Fejsa e Jonas e substituir Pizzi. Outra coisa é não os ter. Vejo sempre uma equipa como micro estruturas. Se virem o entendimento entre Cervi e Grimaldo, os dois a falar espanhol... São micro estruturas. O Salvio combina muito bem com o Nélson. Não podemos fechar os olhos Meio-campo
Meio-campo
"Temos um Pizzi que, em termos nacionais, tem a capacidade de jogar a 8 mas com uma projeção enorme. Marcou 10 golos e não é fácil muitas vezes ter esta capacidade. Jogar com Pizzi, jogar com Jonas sem ter a frescura que queríamos, sem eventualmente o Fejsa, aí foi um risco.
O Fejsa tem uma capacidade do ponto de vista defensivo como eu vejo poucos por essa Europa fora. O Pizzi tem de agradecer ter um jogador como Fejsa atrás, o próprio Renato tem de agradecer a cobertura que teve. O Pizzi tem a capacidade de organizar o jogo mais à frente.
Vários treinadores que jogavam contra nós, eu achava graça, 'ah, Benfica muito forte no jogo inteiror'; depois havia outros: 'muito forte no jogo nos corredores', 'muito forte nas bolas paradas'... E depois, de repente, o Benfica era forte em tudo"
Formação do plantel
Formação do plantel
Formação do plantel
É provável que haja jogadores que estavam na equipa B e que vão integrar o nosso trabalho. Se faltam cartas no baralho? Faltam sempre.
Quando vamos contrarar o Zivkovic e o Kalaica, é evidente que não são produtos acabados. Mas estamos em crer que vão ser jogadores de grande qualidade." Lesão de Jonas Relação com a equipa médica
Lesão de Jonas
Relação com a equipa médica
Lesão de Jonas
Relação com a equipa médica
Quebras físicas esta época
Quebras físicas esta época
"Há um conjunto de fatores que podem levar a isso. Primeiro reconhecer que não conseguimos manter o nível elevadíssimo em todas as partidas. Por mais que queiramos, não há equipa que consiga estar na plenitude das capacidades quando não consegue manter o seu onze durante muito tempo. As rotinas e os hábitos perdem-se. Depois o Jonas é um jogador que marcou 60 golos em dois anos, o Fejsa é importante na nossa manobra, o Grimaldo... Ficámos um período largo de tempo sem estes jogadores. As grandes equipas são aquelas que ganham quando não estão na plenitude das suas capacidades. Mesmo perante estas dificuldades, soubemos sempre estar."
Porquê a demora a renovar
"Isso são questões de outra natureza, entre mim e o presidente. Quando começámos a falar? Já nem sei bem. Já tínhamos falado disso antes, mas sem qualquer drama. Quando tiver de ser, será. Não houve necessidade de mostrar cá para fora, essa coisa de desconfiança nunca aconteceu. Sempre uma empatia muito grande"
Desconfiança desta época após perder vantagem pontual
"Tivemos uma série de pormenores importantes no funcionamento da equipa. Tivemos um ou outro desaire e os adversários aproximaram-se, mas é normal. O Benfica não era a única equipa a disputar o título. O primeiro grande passo que demos foi reconhecer que do outro lado havia dois adversários fortes. No ano anterior tinha sido o Sporting, agora foi o FC Porto."
Novamente a contestação inicial
"Foi mãos à obra e vamos sofrer uns pelos outros. Não há uma receita para o sucesso. Há muitas formas de se ganhar e esta adaptação teve de ser feita. Mas as pessoas estiveram muito ligadas, evidentemente a adaptarmo-nos uns aos outros" Lançou vários jogadores da equipa B
Lançou vários jogadores da equipa B
"Fi-lo por convicção. Quando o presidente disse que iriam entrar 5 jogadores da equipa B no plantel, aqueles jogadores a partir do momento em que trabalham comigo, já não são da B. A partir dessa altura eu conto com eles. Há qualidade e valor no futebol do Benfica. É evidente que nunca sabemos o trajeto que eles vão fazer, mas quando algum tem alguma capacidade enquadrado num contexto favorável tem tendência, até ele, a saber onde pode chegar.
O Renato jogou com o Astana, mas não queria saber se tinha 18 ou 28, era o jogador que precisávamos. Que transformava uma ação defensiva numa ofensiva com uma capacidade tremenda.
Uns já saíram, outros possivelmente vão sair, mas todos evoluíram de forma significativa.
O Clésio foi uma necessidade que houve, não me equivoquei. Depois funcionou uma parte negociarl, em que entendemos que era melhor ele sair. Tínhamos o Nélson, o André Almeida e o Sílvio. É preciso ter esta noção".
Contestação no início no Benfica
"Tive a capacidade de me colocar na cadeira de jornalistas, adeptos, presidente. Faço isso com muita frequência. Houve uma mudança de liderança, de personalidades. Vim preparado para - ok, há momentos em que vamos ter de adaptar-nos. Depois houve uma pré-época atípica, mas que foi realizada. Mas depois houve algo que me orientou: eu vim para aqui, já sabia o que ia encontrar, jamais vou vacilar. É o momento em que estou a levar pancada, há de haver outro momento em que somos nós a dar pancada. Mas as coisas entraram num rumo normal. Dúvidas sobre mim? Jamais. Não sou nem mais nem menos do que ninguém. Já passei muitas dificuldades na vida. Não somos super homens, mas acredito muito no que sou como pessoa, acredito muito nas pessoas com quem trabalho.
Houve um jogo em Braga, em que ganhámos 2-0, que foi um momento importante, mas isto foi uma coisa gradual. Se os 7 pontos assustaram? É evidente que não era o que queria, mas não podemos mudar o passado. Sentia que as coisas iam melhorar, porque o trabalho começa a dar frutos. É natural que possa ter havido fator sorte, mas se calhar houve azar antes". Alguém impõe jogadores?
Alguém impõe jogadores?
"No nosso clube isso não acontece. Há uma sintonia perfeita entre ideias de direção e treinador. Alguma vez alguém me impõe que A ou B tem de jogar? Era o que faltava. Que eu me tenha apercebido, não. Sou a pessoa mais aberta para se conversar sobre futebol, mas depois percebendo claramente os espaços que cada um ocupa e até onde cada um pode ir."
O que é a estrutura?
"São pessoas. O maior erro é pensar que são somente os cargos. Porque se não houver pessoas competentes para eles, dificilmente há sucesso. Trabalham em perfeita sintonia com equipas técnias e direção e dão todas as condições aos jogadores para que eles só pensem em representar o Benfica. Com quem falo? Falo primeiro com o presidente, e depois com os diretores mais próximos de mim Rui Costa e Lourenço Coelho"
Mérito pela ordem estrutura, Rui Vitória e jogadores?
"O principal erro é fazer essas hierarquias. Cada um tem a sua função no Benfica, todos são importantes neste sucesso. O presidente é a figura principal do clube, é a única que pode estar acima dos outros. É um trabalho de uma organização que está a rolar muito bem, mas não vale a pena estar a dizer o que vem primeiro. Estou contente por termos feito o tetra, somando 3 troféus, por valorizar os jogadores, fazer este triplete." Treinar outro clube em Portugal?
Treinar outro clube em Portugal?
"Neste momento sou treinador do Benfica, tenho mais 3 anos de contrato. Ponto final, parágrafo"
Herança positiva ou negativa quando chegou ao Benfica?
"Foi a herança que houve. Ao passar de cada clube que fui treinando, nunca entrei num clube com a vida facilitada. No Benfica foi uma herança com determinadas características. Houve uma fase de adaptação, mudam personalidades"
É um treinador diferente hoje?
"Todos temos de adaptar-nos às realidades. A única diferença que sinto foi ir percebendo em pormenor o funcionamneto interno e algo que não sabia da grandeza do Benfica. Mas antes de vir para cá já sabia que ser treinador do Benfica é pensar em várias áreas, porque a função o exige"
Treinador sem dramas
"Eu sou assim. Ninguém me impõe nada que eu não concorde. A minha forma de estar é esta, olhar para as coisas de forma positiva. Drama já nós temos em determinados momentos da vida e temos de ultrapassar. Sou um privilegiado"
Jorge Jesus
Jorge Jesus
"É um treinador de um clube adversário que faz o seu trabalho da forma que pensa, que sabe. Diz o que entende e eu faço o meu trajeto. Nada mais do que isto. Cada um percorreu o seu trajeto e eu só me foquei no meu trabalho e não me desgastei com coisas acessórias".
Benfica foi o melhor?
"Não tenho dúvidas que fomos, na minha perspetiva, a melhor equipa. Mias vitória, mais tempo na frente, mais golos marcados e menos sofridos, que ultrapassou mais dificuldades. Mostrou raça de campeão. Somando tudo tenho de concluir que os meus jogadores foram fantásticos" Mudança tática
Mudança tática
"Há abertura para que nos possamos adaptar a mudanças no próprio jogo. Tem a ver com eventuais entradas e saídas de jogadores, o vídeoárbitro... O que quero dizer é que não estamos fechados. Se tivermos de mudar alguma coisa para evoluir, assim faremos. Só porque ganhámos não estamos satisfeitos"
Continuidade do sucesso
"Mesmo para o ano, todos no mesmo sítio mas em momentos diferentes, o contexto já muda. Há adversários que se vão reforçar. Estrutura? São pessoas, competência, qualidade. Há regras muito claras no funcionamento interno. Para que os jogadore não se preocupem com mais nada. Estão pessoas de grande valor e essa é a riqueza que o Benfica tem". Um jogador que não queira que saia
Um jogador que não queira que saia
"Não gosto de particularizar, os dados não estão todos na minha mão. Estamos preparados para o que pode vir do mercado. Sabemos o que fazer" Relação com jogadores Guarda-redes
Relação com jogadores
Guarda-redes
Relação com jogadores
"O Júlio César é um grande guarda-redes tem as capacidades intactas, e vai fazer parte - pensamos nós - da época que vem"
Saída de jogadores
"Não sei quais são, isso está nas mãos do presidente. Nesta altura não vale a pena falar de qualquer jogador porque nas leis do mercado nunca sabemos quando as coisas se resolvem ou não. Estamos preparados, sabemos que todos os anos saem jogadores. Vamos antecipando contratações, olhando para a formação e estamos atentos ao mercado. O presidente sabe as nossas ideias. Se sair alguém é porque não conseguimos fixar, mas é um embaixador do Benfica"
Ederson de saída
Sinto um orgulho enorme. Algum lamento porque era importante que trabalhássemos juntos, mas com a frieza necessária de entender que há momentos em que algo é incontornável. A vida é mesmo assim".
Título mais saboroso
"Chegámos à liderança cedo e sentimos que havia uma exigência. Foram campeonatos diferentes. Há uma exigencia interna grande, depois a que vem de fora, que parece que toda a gente quer derrotar o líder. Houve uma série de contrariedades. Por isso foi desgastante. Lesões? Também. Jogadores chave que não estavam em determinados jogos... De certa forma condicionou-nos"
Houve um conjunto de situações. O que há a realçar é a capacidade de todos em ultrapassar esses obstáculos. Nunca foi um drama para nós"
Jogos chave
"Guimarães? Esse foi um jogo à campeão. Em Alvalade foi importante para nós. Sentimos que o FC Porto estava à espera que perdêssemos. Assumimos: vamos chegar em primeiro e sair em primeiro. Mas houve vários momentos chave. O jogo nas Antas, quando marcámos o golo a acabar, foi outro." A fotografia de grupo com as 3 taças
A fotografia de grupo com as 3 taças
"O pré-fotografia ainda é mais feliz. Levámos as duas taças para o balneário e deixámos espaço para a terceira. Acabou por ser a foto perfeita porque antes estavam lá duas e depois estavam três. Não foi só a união que resolveu, mas foi uma das armas que tivemos.
Este jogo precisava d eum envolvimento grande. Era importante os jogadores terem novamente um momento de afirmação. Criámos um desafio interno muito grande. Isto é ficar na história, esta equipa não pode acabar a época sem ter a Taça. Houve uma preocupação do enquadramento muito claro do jogo. Os jogadores sentiram isto".
Sair do Benfica?
"Não me regulo por questões de títulos, regulo-me por ter prazer no que faço, e entendo que no Benfica ainda há um bocadinho parar correr. Se calhar o óbvio seria depois destas conquistas algum treinador querer sair, mas sinto-me bem e feliz" Sou muito feliz com o que tenho nas mãos, com o projeto em sintonia perfeita com presidente e administração. Não são cadeiras de sonho. É prazer, é felicidade. Ferguson? Se tivesse de ser, seria sem qualquer problema. Antigamente ouvia-se que ao final de 2 anos os treinadores tinham de sair. Acho que ainda há muitas coisas para fazer".
_______________________________________________________ Rui Vitória é esta terça-feira entrevistado pela SIC e SIC Notícias, dois dias após ter conquistado a Taça de Portugal, somando assim o terceiro troféu na temporada 2016/17. Pode acompanhar todas as respostas do treinador do Benfica em direto aqui, no Record.
Rui Vitória é esta terça-feira entrevistado pela SIC e SIC Notícias, dois dias após ter conquistado a Taça de Portugal, somando assim o terceiro troféu na temporada 2016/17. Pode acompanhar todas as respostas do treinador do Benfica em direto aqui, no Record.
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