De cachecol ao pescoço e bandeira na mão, o simpatizante anónimo esperou a passagem do cortejo. A carreta deu, então, uma volta ao anfiteatro com o hino de Luís Piçarra como música de fundo
”BENFICA!, Benfica!” Foi assim que os adeptos encarnados se despediram sexta-feira à tarde no Estádio da Luz de Artur Semedo.
A família benfiquista compareceu em massa no ”anfiteatro” da Luz. De cachecol ao pescoço e bandeira na mão, o adepto anónimo esperou a passagem do cortejo fúnebre, proveniente da Igreja das Furnas. Mal o carro funerário entrou no perímetro do estádio, a instalação sonora começou a tocar o ”Ser Benfiquista” de Luís Piçarra.
O cortejo foi recebido por inúmeras personalidades, que não se atemorizaram com a chuvada. Entre outros, estiveram presentes Manuel Vilarinho, Eusébio, o plantel profissional, Luís Tadeu, Abílio Rodrigues, Fialho Gouveia, Gaspar Ramos, Toni, António Simões e Carlos Lopes.
Seguida pela turba, a carreta deu uma volta ao estádio, finda a qual foi alvo de uma estrondosa salva de palmas.
Muita emoção
Eusébio não escondeu a dor que lhe ia na alma. O ”rei” acompanhou de perto o cortejo fúnebre. Com os olhos embargados, fitou inúmeras vezes o caixão coberto com a bandeira do Benfica.
Depois da carreta ter dado a volta ao Estádio da Luz, o antigo jogador encarnado despediu-se do amigo acenando em direcção ao céu. ”Sempre disse que ele não era um benfiquista a cem por cento, mas sim a mil por cento”, disse Eusébio antes de reentrar no Estádio da Luz, sublinhando: ”Presto esta última homenagem a uma figura nacional e a um grande benfiquista. Meu grande amigo, descansa!”
Toni, muito triste, também foi receber Artur Semedo. ”Os benfiquistas e os portugueses perderam um vulto da cultura e um homem que fez do Benfica uma religião. No fundo, ele personificou a alma benfiquista como ninguém”, explicou o técnico encarnado, acrescentando: ”Todos os que choram pelo Benfica devem ter neste homem o seu símbolo maior. Os benfiquistas devem estar orgulhosos por ter tido uma figura destas no seu seio.”
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