Líder marcou sempre em jogos nacionais e só sofreu um golo nos últimos 15...
As situações não são iguais mas as feridas resultantes do que sucedeu em 2012/13 ainda não cicatrizaram totalmente: o Benfica recebe o Estoril a nove jornadas do fim, com uma dinâmica de vitória consistente e escolhas assumidas no sentido da valorização absoluta do título nacional.
Há um ano, o Estoril visitou a Luz com três rondas por disputar, depois de o adversário se ter desgastado, física e emocionalmente, com o triunfo sobre o Fenerbahçe que lhe deu acesso à final da Liga Europa. Menos de um ano depois, a águia enfrenta os fantasmas de uma noite em que o mesmo adversário de hoje ajudou então a roubar-lhe o título nacional. Mesmo que o risco de condicionamento dos jogadores seja reduzido, é impossível desvalorizar a reação dos adeptos em caso de dificuldade – se o golo tardar ou se o adversário marcar primeiro, por exemplo.
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Por todas as razões, Jorge Jesus apresentará uma equipa na máxima força, sem pensar noutra coisa que não seja a vitória que lhe permitirá manter a situação de privilégio na Liga – gestão por gestão, a ter de se fazer, será na 5.ª feira, em Londres, com o Tottenham. A equipa tem revelado grande consistência a todos os níveis: um golo sofrido nos últimos 15 jogos e essa particularidade de, nos 36 embates da época, ter marcado em 34 – fê-lo sempre nas competições nacionais.
Considerando que a equipa está mais forte, definiu melhor os objetivos para a época e, de alguma forma, aprendeu com erros do passado, o Benfica parte favorito para o jogo de hoje, piscando o olho ao título em vésperas de um Sporting-FC Porto do qual pode tirar benefícios. Do outro lado estará o notável Estoril, que não perde há 11 jogos; que fora de casa fez 23 dos 39 pontos que tem na tabela; que acabou de ganhar no Dragão; que tem 34 golos marcados e 20 sofridos. Uma equipa que nunca desiste de jogar o futebol que escolheu, unida à volta da bola e sempre com intenção criativa. Frente aos encarnados, como aconteceu no embate com os azuis e brancos, nem sempre poderá cumprir esse desígnio, porque o caudal ofensivo do adversário a tal vai obrigar. Mas até essa inevitabilidade não passará para Marco Silva de um mero parêntesis de sofrimento para quem luta sempre para ser feliz.
Um adversário incomodativo
Os encarnados recebem hoje um adversário que se tem revelado incomodativo. Como visitado, o Benfica tem um saldo favorável, com 13 triunfos em 21 jogos. No entanto, nas últimas seis visitas, o clube da Linha conseguiu quatro empates (1984, 1991, 1993 e 2013). Em casa, as águias não perdem há 63 anos e meio, ou seja, desde que o Estoril venceu por 3-2, em novembro de 1950.
MUITO PROVÁVEL
» Que o Benfica se apresente na máxima força, indiferente ao embate com o Tottenham
» Que Salvio e Cardozo joguem. É importante alargar as opções para o resto da época
» Que o Estoril se una à volta da bola, procurando jogar como sabe
POUCO PROVÁVEL
» Que o jogo da época passada tenha qualquer efeito sobre os jogadores
» Que o Estoril se atemorize, ao cabo de 11 jogos sem perder
» Que o Benfica fique em branco. Nos 36 jogos da época, só não marcou em dois jogos europeus (PSG e Olympiacos)
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