O termo “Sociedade das Nações” nunca se aplicou melhor aos emblemas europeus nem ao futebol atual. O Benfica é um exemplo disso mesmo e, apesar de ter sido o último clube português a abrir as suas portas à entrada de estrangeiros, já teve nos seus quadros futebolistas de 48 países de todo o Mundo.
Na próxima época, as águias acrescentarão mais três nacionalidades, em resultado das contratações de Pawel Dawidowicz (polaco), Kevin Friesenbichler (austríaco) e Loris Benito (suíço). O lateral-esquerdo assinou contrato na passada terça-feira, válido por cinco temporadas, e é o primeiro jogador do Benfica oriundo da Suíça, embora também tenha nacionalidade espanhola. Deste trio, é para já o único que vai integrar o plantel principal, enquanto Dawidowicz integrará a formação secundária e o austríaco espera definição.
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Origens
Jorge Gomes e César eram avançados e foram os primeiros estrangeiros a integrar um plantel benfiquista, na distante temporada de 1979/80. O primeiro, proveniente do Boavista, realizou 15 jogos e marcou 6 golos; o segundo, vindo do América do Rio de Janeiro, participou igualmente em 15 encontros mas marcou 9 golos. Essa época ficou marcada pelo 3.º lugar no campeonato, atrás de Sporting (campeão) e FC Porto, e pela eliminação frente ao Aris Salonica, na 3.ª eliminatória da Taça UEFA.
A aposta nesses dois futebolistas significou o início de uma ligação forte entre o Benfica e o Brasil, país que é atualmente o maior exportador de talentos para o emblema lisboeta, com 70 atletas utilizados em jogos oficiais pela primeira equipa. A Argentina surge logo a seguir, embora distante, contabilizando um total de 16 atletas no clube da Luz até ao momento. Claudio Caniggia, em 1994/95, foi o primeiro argentino a vestir de águia ao peito.
Da Europa, com as contratações de Benito, Dawidowicz e Friesenbichler, passam a estar representados 24 países. Inclusive, vieram dois da antiga Jugoslávia, antes de este país se desintegrar, na década de 90, e dar origem a seis nações: Filipovic (1981/82) e Zivkovic (1986/87). Nas últimas épocas, acentuou-se essa tendência, quando a SAD se virou para mercados alternativos na Europa, bem mais baratos do que os inflacionados países sul-americanos, nomeadamente a Argentina.
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