O Benfica prepara-se para enfrentar o Olympiacos, na terça-feira, numa partida que pode ser decisiva para o desfecho final do Grupo C da Liga dos Campeões. Mas há mais em jogo do que apenas os 3 pontos. As águias vão tentar vingar a humilhação sofrida em 2008 no Estádio Georgios Karaiskakis, naquela que foi uma das piores derrotas europeias dos encarnados (5-1).

Na noite de 27 de novembro de 2008, as águias foram à Grécia em jogo do Grupo B da Liga Europa. Depois de um empate e uma derrota, a partida apresentava-se também de cariz decisivo para os lisboetas, mas no primeiro minuto entraram logo a perder, depois de um golo de Galletti.

A primeira parte foi um tremendo pesadelo para os pupilos de Quique Flores e Patsatzoglu fez o segundo logo aos 17 minutos. O avançado brasileiro Diogo aumentou a contagem aos 24’. David Luiz ainda reduziu aos 33 minutos, mas o que parecia ser a reação encarnada acabou por não se verificar, pois, aos 44’, Belluschi fazia o 4-1.

Diogo viria a bisar aos 53 minutos e fixava o resultado final em 5-1 e escrevia o capítulo final numa noite negra da equipa da Luz. O resultado determinou praticamente a eliminação da próxima fase e esse é um cenário que, certamente, o Benfica não quererá repetir, até porque, depois do empate caseiro frente aos gregos na última jornada, a vitória é fundamental para alimentar o sonho da qualificação.

Da equipa que alinhou nessa noite apenas “sobrevivem” Maxi Pereira e Ruben Amorim, ambos titulares. Cardozo e Urreta não saíram do banco de suplentes, enquanto Luisão estava indisponível.

Embalados por Nené

As águias já enfrentaram o conjunto grego em seis ocasiões e três delas foram na Grécia. Apesar do parcial não ser favorável - 2 derrotas e 1 vitória -, a estreia no terreno do Olympiacos até correu bem. Em 1973/74, os encarnados venceram por 1-0 na primeira mão da 1.ª ronda da Liga dos Campeões e na segunda venceram fora pelo mesmo resultado, com um golo de Nené. Esse vai ser o exemplo a seguir.