Os contornos do negócio
André Carrillo foi oficializado como reforço do Al Hilal, por empréstimo do Benfica, e vai permitir aos cofres da Luz uma poupança considerável, uma vez que, além de receber quase 3 milhões de euros apenas pela cedência do jogador, poupará ainda nos salários, que serão pagos, na totalidade, pelo emblema árabe. La Culebra, recorde-se, aufere um salário anual de perto de 2 milhões.
Pedido expresso de Jorge Jesus – o técnico deu conta disso mesmo numa entrevista concedida à CM TV –, Carrillo passou os últimos dias em Madrid à espera que os clubes chegassem, finalmente, a acordo. O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, chegou mesmo a jantar no Dubai com o líder do Al Hilal, Sami Al-Jaber, mas os 4 milhões que exigia para ceder Carrillo foram, ao início, recusados pelo campeão árabe. O acordo ficou finalizado a partir do momento em que os encarnados aceitaram baixar o valor do empréstimo, colocando no contrato, no entanto, uma cláusula de opção de compra no valor de 20 milhões de euros.
Depois de ter brilhado no Mundial ao serviço da seleção do Peru, Carrillo tornou-se num dos jogadores mais requisitados do mercado no que respeita ao Benfica. Elio Casareto, empresário do extremo, chegou mesmo a afirmar, em declarações a uma rádio do Peru, ter recebido chamadas telefónicas de clubes da China, de Inglaterra e até da Arábia Saudita – país que acabou por ser o destino.
Os ingleses do Everton, agora orientados por Marco Silva, também estavam na corrida, mas a verdade é que La Culebra preferiu voltar a treinar-se com Jorge Jesus, técnico com o qual trabalhou no Sporting. Carrillo já viajou para Lienz, na Áustria, onde o Al Hilal se encontra a estagiar, e é mais uma arma para o técnico português atacar a primeira aventura no estrangeiro.
Excesso de extremos ditou desfecho
Ainda antes de ter chegado a acordo com o Al Hilal, André Carrillo falou ao diário ‘El Confidencial’, do Peru, para dar conta da vontade que tinha de voltar ao trabalho no Benfica. O peruano explicou que tinha indicações para se apresentar e que ia esforçar-se para garantir um lugar, mas a verdade é que o excedente de extremos no plantel – aliado à boa proposta do Al Hilal – acabou por ditar este desfecho.
Neste momento, refira-se, Rui Vitória tem à disposição Salvio, Rafa, Cervi e Zivkovic, mas Pizzi também pode atuar naquela posição. João Félix, jovem jogador que Rui Vitória chamou para a pré-temporada, também atuou encostado às alas nos particulares já realizados pelos encarnados, pelo que entra nesta contabilidade particular. E até ao fim do mercado poderá entrar mais um extremo.
As opiniões de Bruno Costa Carvalho, João Redondo e João Malheiro
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