Equipa de Jesus ganhou o jogo de Salonica a encurtar o espaço aos gregos...
O Benfica entra virtualmente apurado para os oitavos-de-final da Liga Europa no jogo com o PAOK – bastar-lhe-á manter o empate para concretizar a qualificação, depois da vitória no Estádio Toumba, na semana passada. Mas também era assim há 14 anos, quando os gregos vieram à Luz depois de derrotados (1-2) em Salonica e a eliminatória teve de ser decidida no desempate por penáltis, depois de a afronta benfiquista ter sido devolvida em Portugal por igual margem.
Os adversários gregos são historicamente difíceis para o Benfica, que só com a recente vitória em Salonica conseguiu desequilibrar a balança a seu favor (sete vitórias, um empate, seis derrotas), mas o PAOK atual não mostrou capacidade para se lhe opor de modo a ganhar a eliminatória. Mesmo o Benfica alvo de uma reformulação profunda na primeira mão – com sete jogadores habitualmente não titulares escolhidos para o onze inicial – controlou sempre o jogo e não permitiu mais do que um par de oportunidades ao PAOK.
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A ideia de jogo que Jorge Jesus professa para a equipa anda muito à volta da palavra-chave que se vai tornando cliché no futebol contemporâneo: intensidade – que implica total disponibilidade e empenho dos jogadores na procura, posse e utilização da bola. Sem tempos mortos. Foi assim que o Benfica ganhou o jogo da semana passada, a encurtar o espaço à equipa grega, a tirar-lhe a bola, ao ponto de ter 58 por cento de posse, e a massacrar-lhe a defesa, provocando erros sucessivos.
Indiferenciado
Não deverá ser diferente a estratégia da segunda mão, embora as escolhas de Jesus possam vir a ser alteradas, face à recuperação física de alguns jogadores, como Gaitán e Garay, e à lesão de outros (Jardel), com o dado novo de o PAOK ter de assumir a iniciativa do jogo, se quiser eliminar o Benfica. Obrigados a procurar a baliza adversária, os gregos oferecerão aos donos da casa um jogo aliciante de esperar para ver, e responder com espaço.
Quando o Benfica lidera o campeonato com folga e existe vantagem para se apurar na Europa, instala-se na Luz um clima de confiança semelhante ao da época passada. Pode estar aí o perigo grego.
MUITO PROVÁVEL
» Salvio dispor da primeira oportunidade como titular desde agosto de 2013;
» Recomposição da habitual dupla de centrais do Benfica: Luisão-Garay;
» Haver mais do que um golo num jogo de risco para o PAOK;
POUCO PROVÁVEL
» Jorge Jesus não voltar a fazer rotação a pensar na compensação física de jogadores;
» Huub Stevens abdicar de utilizar no Estádio da Luz o 4x3x3 desenhado em Salonica;
» André Gomes repetir o posicionamento do jogo da primeira mão, no flanco direito;
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