Dos nove reforços do Benfica que já trabalham com o plantel, dois jogadores de personalidades opostas destacam-se dos demais. O defesa brasileiro Argel lidera a defesa com exuberância e autoridade. O médio sueco Andersson define o jogo a meio-campo com discrição e eficácia. Das outras contratações, Mantorras, Drulovic e Zahovic confirmam qualidades, enquanto Sokota perdeu o ímpeto da primeira apresentação
ARGEL e Andersson são os dois reforços do Benfica para 2001/2002 em foco nos primeiros treinos da temporada. O brasileiro que os encarnados contrataram ao Palmeiras/Parmalat dá nas vistas pela autoritária voz de comando enquanto o sueco ex-Aalborg se destaca por uma discreta eficácia.
No treino de domingo, Argel não parou quieto. Nem calado. Gritou mais alto do que Toni e Jesualdo Ferreira, deu indicações aos colegas, aplaudiu e contestou. "Cabral é tua!", "força Miguel!", "corre a essa Za", e "o Drulo está sozinho" foram expressões facilmente audivéis, em sotaque brasileiro, durante a sessão.
No intervalo, enquanto os colegas beberam água, preferiu conversar com os técnicos, receber instruções e dar sugestões.
Num lance junto à linha de fundo, um cruzamento acaba por não chegar ao destino porque a bola tensa e forte pára no peito de Argel. Quem assistiu rangeu os dentes, o central gaúcho provavelmente também, mas prosseguiu na perseguição da bola porque sente que não pode revelar fraquezas perante os colegas. O central foi o único a jogar apenas com o colete amarelo por cima do corpo.
Todo o plantel usou uma t-shirt por debaixo. Tem alinhado onde gosta, como defesa-central do lado direito, e quase sempre na companhia de Sérgio Nunes. No treino de conjunto de domingo, outra característica de Argel se notou. Subiu muitas vezes à baliza contrária para tentar finalizar, à procura de uma bola alta ou de um lance perdido.
Anders Andersson é o oposto. Distingue-se sem dizer uma palavra. Quer ganhar todos os lances e entra duro. Mas quando fica na posse de bola muda de personalidade. Joga macio, levanta a cabeça, passa para perto ou para longe com precisão, raramente erra um lance, remate com frequência. Toni já o coloca na equipa teoricamente titular, ao lado de Fernando Meira, e deve estar satisfeito com o seu desempenho.
O sueco, tal como Tomo Sokota, parte de uma posição especial nesta pré-temporada. O público português não o conhece directamente. E só o mediu à luz da estatística: internacional de uma selecção europeia razoável, não triunfou no único campeonato competitivo onde jogou, o inglês. E à luz das comparações: é da mesma nacionalidade de Schwarz, Magnusson, Stromberg, Pringle ou Thern. É precisamente com Thern que Andersson se assemelha.
Com Argel e Andersson, o Benfica pode ganhar dois patrões em sectores diferentes do campo, com personalidades diferentes mas idênticos graus de eficiência.
Dois jogadores chegados esta época que aumentam o leque de opções de Toni e que acrescentam qualidade a uma equipa, desta vez disposta mesmo a lutar pelo título de campeão nacional.
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