Bruno Lage: «Sempre que um jogador ia bater eu só pensava: isto é nosso»
"A primeira coisa que passou pela cabeça? Foi os meus filhos, sempre que um jogador ia bater eu só pensava: isto é nosso. Há uns tempos, eu já falei sobre isto, quando fui ver o Barcelona com o PSG, levei os meus dois filhos comigo e prometi-lhes que o pai voltaria a jogar jogos da Liga dos Campeões e ganhar títulos. Dois ou três meses depois, a oportunidade voltou a surgir. E foi isso que eu disse aos jogadores na roda, agradecer-lhes pela forma como trabalham e como acreditam na ideia. Um dia especial, 100 jogos. Um grande enorme pertencer a esta equipa. Acredito muito que o futuro é risonho. Agora temos de encontrar a consistência no nosso jogo. Não há muito tempo para festejar. Temos novamente dois dias de descanso entre os jogos, temos uma eliminatória com o Farense. Folga? Temos de dar. Eles já sabem. Se é merecida? Sousa, tu já foste jogador, não é só o físico, é o desgaste das deslocações, das reuniões, para além do desgaste físico."
"A primeira parte foi fantástica. As duas equipas a tentar. Ninguém se encolheu. Foi um grande jogo de futebol, principalmente na primeira parte. Sinto que nós, com mérito, chegámos à vantagem. A segunda parte foi mais equilibrada, disputada e repartida. A partir dos 20 minutos começámos a refrescar algumas peças para continuarmos a atacar da forma como pretendíamos e o Sporting a responder também. Fomos competentes pelo golo e depois nos penáltis por termos conquistado o título."