Antigo 'vice' da MAG e ministro das Finanças espera voltar ao clube 31 anos depois
António Bagão Félix é candidato à presidência do Conselho Fiscal na lista de João Noronha Lopes, mostrando-se confiante em regressar ao clube onde já exerceu as funções de vice-presidente da MAG entre 1992 e 1994. "Espero entrar 30 anos depois sobretudo porque acredito neste projeto liderado por João Noronha Lopes, que é um benfiquista integral, íntegro e competente. Percebe que o tempo é de mudança e que há necessidade de não pensar apenas no dia seguinte, mas sim mais longe, nos tempos que se seguem. É muito importante ter essa visão estratégica", frisou o antigo ministro das Finanças e da Administração Pública e também da Segurança Social e do Trabalho.
Aos 77 anos, Bagão Félix fez questão de deixar claro que não se apresenta "contra ninguém". "Apresento-me a favor de princípios gestionários, éticos, de estabilidade, patrimoniais e desportivos, mas que acabem com o Benfica descafeinado", referiu, explicando de seguida a analogia. "Não está em causa o benfiquismo de quem tem estado a liderar os destinos do clube. Respeito isso integralmente, respeito até os erros que todos nós cometemos, ninguém é infalível. Agora, o Benfica deixou-se ultrapassar, não foi protagonista muitas vezes, foi um Benfica descafeinado, a pensar apenas na semana seguinte", vincou.
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Ciente de que "os tempos são de grande exigência", Bagão Félix garantiu que "como candidato a presidente do Conselho Fiscal é necessário haver um equilíbrio económico para salvaguardar a estabilidade financeira". "Os clubes portugueses, o Benfica incluído, precisam sempre de receitas extraordinárias para equilibrar o seu orçamento normal e esse é um ponto em que temos de refletir a médio/longo prazo", acrescentou.
Questionado sobre o recente chumbo do relatório e contas do clube, apesar de apresentar um lucro de 40,7 milhões de euros, Bagão Félix recorreu à sua experiência para comentar. "A questão de as contas serem aprovadas ou reprovadas em AG ás vezes não tem a ver com as contas. Acho que a maior parte das pessoas que votam nem sequer olham para as contas. Isso é também um ponto que há a recuperar, quer a credibilidade institucional, quer uma relação solidária e confiante com os sócios e não de desconfiança", afirmou, acrescentando: "Na qualidade de presidente do CF, se for eleito, serei presidente de um órgão solidário, mas exigente, que ajude mas que seja independente. Essa independência é um elemento fundamental no CF e nesse sentido espero que a expressão contabilística das contas e dos balanços seja a expressão verdadeira da vida do clube."
Confrontado se espera encontrar alguma surpresa desagradável nas contas caso seja eleito, Bagão Félix mostrou-se tranquilo. "Olho para as contas, até como economista, sempre com interesse e elas revelam bem os desafios, as arduidades e as debilidades como sucede em qualquer clube. Não espero encontrar qualquer surpresa", vincou.
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