Da camisola de "três quilos" ao fato de treino "tipo presidiário", antigos jogadores partilham histórias
O Benfica apresentou esta quarta-feira, na loja do clube no Rossio, em Lisboa, a camisola principal para 2024/25, com a gola em V, inspirada na de 1974/75, primeira temporada em liberdade e cujo campeonato os encarnados venceram. Mais. A nova camisola terá uma versão para as mulheres, nomeadamente futebol feminino. Com uma mensagem na gola, esta camisola presta tributo aos 50 anos do Dia Internacional da Mulher.
Miguel Bento, diretor de marketing das águias, lembrou que a nova camisola se insere na estratégia do clube em honrar a sua história e explicou a aposta na versão feminina, com um corte específico para mulheres. "O desporto feminino tem vindo a crescer de forma significativa e o Benfica é muito responsável por isso. O futebol feminino, à semelhança do masculino, é o expoente máximo. Assim, não faria sentido que o Benfica continuasse a jogar ao mais alto nível, nas competições nacionais e internacionais, sem um equipamento dedicado às mulheres."
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Na cerimónia, ficou prometida a apresentação da camisola feminina quando as campeãs nacionais terminarem as férias. Ontem, o dia serviu para homenagear os campeões de 1974/75, representados por Toni, Shéu Han, José Henrique, António Bastos Lopes, Diamantino Costa e Cavungi, na altura ainda júnior. Essa equipa, capitaneada por António Simões, que fez a última época de águia ao peito antes de rumar aos EUA, só não conseguiu a dobradinha porque perdeu a final da Taça de Portugal para o Boavista (1-2), disputada em Alvalade. O antigo extremo também foi convidado, mas por dificuldade de agenda não marcou presença.
Num ambiente carregado de simbolismo, os seis jogadores partilharam histórias de um tempo em que as camisolas eram de flanela. "A minha, no inverno, pesava três quilos", recordou José Henrique, antigo guarda-redes que ficou conhecido como Zé Gato. "Para treinar, eram camisolas de um quilo. E os fatos de treino eram cinzentos, tipo presidiários", acrescentou Diamantino.
Era ainda um período em que os jogadores só tinham direito a uma camisola se fossem campeões. A este propósito, Shéu lembrou que dividiu uma camisola com Vítor Martins. A metade do antigo médio que marcou ao Anderlecht na final da Taça UEFA de 1982/83 está imortalizada no Museu Cosme Damião. "O Benfica foi campeão sem a vaidade que há agora", sublinhou o algarvio Diamantino, o autor do golo ao Sporting que valeu o título (1-1 em Alvlade).
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