O presidente da Mesa da Assembleia Geral das águias pretendia que próxima reunião se fizesse num formato virtual
O Benfica emitiu uma nota para esclarecer o diferendo com Luís Nazaré, presidente da Mesa da Assembleia Geral das águias, que apresentou a demissão do cargo na quinta-feira, por defender que a apreciação e votação do orçamento de despesas e receitas, o plano de atividades e o parecer do Conselho Fiscal relativos ao exercício 2020/2021, se deveria realizar num formato virtual. De acordo com o clube da Luz, há vários motivos para que tal não se verifique.
"No entendimento unânime da Direção, da conjugação de várias disposições dos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica, resulta um princípio imperativo segundo o qual a reunião da Assembleia Geral exige a comparência física dos sócios, como forma de assegurar que as deliberações são tomadas de harmonia com a vontade livre e esclarecida do órgão deliberativo (composto, justamente, por todos e cada um dos presentes) e que, por conseguinte, a realização exclusiva de uma assembleia em formato virtual viola tal princípio estatutário", começa por ler-se num comunicado divulgado esta sexta-feira, ainda que se esclareça que não foi descartada um misto de participações físicas e outras virtuais:
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"A realização de uma Assembleia Geral presencial, a par da participação virtual de quem assim o entendesse, seria, no entendimento da direção, a única forma de permitir, também, a participação de todos quantos pretendessem exercer o seu direito na própria Assembleia e nela apresentar eventuais propostas ou intervir na discussão destas, faculdade que, de outro modo, estaria vedada a todos aqueles que não quisessem ou não pudessem (ex. por falta de recursos ou meios eletrónicos) participar em formato exclusivamente virtual".
Todavia, o clube da Luz esclarece que sempre respeitou a decisão do presidente da Mesa da Assembleia Geral.
"Por se tratar de ato da competência do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, a Direção do Benfica, no respeito da competência estatutária daquele órgão, disponibilizou os meios técnicos necessários para a organização e funcionamento da Assembleia Geral no modelo exclusivamente virtual que o Presidente da Mesa da Assembleia Geral pretendia implementar. O recurso a tais meios acabou por se revelar desnecessário em face da, entretanto comunicada, renúncia às funções do Presidente da Mesa da Assembleia Geral", conclui-se.
De acordo com o comunicado benfiquista e respeitando os estatutos das águias, Luís Nazaré será substituído pelo vice-presidente, Virgílio Duque Vieira, o qual irá assumir agora o cargo. As águias não deixaram ainda de deixar uma palavra de agradecimento ao antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral:
"Em nome do Benfica, a direção agradece ao Senhor Dr. Luís Filipe Nunes Coimbra Nazaré os serviços prestados e a dedicação demonstrada ao Sport Lisboa e Benfica durante os anos em que exerceu as funções que agora cessa", pode ler-se.
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