Bruno Lage deixou, este sábado, muitos elogios aos seus jogadores depois da goleada do Benfica sobre o E. Amadora, por 7-0, que permitiu às águias seguirem para os oitavos-de-final da Taça de Portugal.

"Noite quase perfeita? Sim, mais importante foi a exibição. Tínhamos dois objetivos: dar continuidade ao jogo com o FC Porto, queríamos voltar a fazer um grande jogo, e depois queríamos uma manifestação de força neste novo ciclo. Foi o que aconteceu. Fizemos uma excelente exibição. Há ali um período em que podíamos ter outra qualidade com bola, exagerámos em alguns passes e corremos muito para trás. Corrigimos algumas coisas ao intervalo, a equipa entrou disposta a dar continuidade ao que tinha feito, e depois aparece o resultado. É a melhor maneira de poder homenagear o mister Nené", começou por referir, na 'flash' da Sport TV.

Gestão na 2.ª parte a pensar no Monaco? "Um pouco, sim. Há jogadores que têm jogado mais vezes e sentimos isso, que a partir dos 60 minutos havia oportunidade de ver alguns jogadores em competição. E, além disso, ter o prazer de lançar mais um menino da nossa formação. Deixou-nos satisfeitos e realizados".

Vimo-lo pedir o apoio das bancadas para Arthur Cabral, que trabalhou muito. Que importância tem? "É recordar o nosso primeiro jogo com o Santa Clara. Estávamos a perder aos 15 minutos e foi a bancada que nos deu o apoio para vencer o jogo. O Arthur esteve bem posicionado, com boas oportunidades, infelizmente não tinha feito o golo. Acho que o apoio é fundamental e os adeptos percebem isso. Passando energia positiva, as coisas acontecem. E isto é um bom exemplo. Fez dois golos importantes para ele e para a equipa".

À RTP3

Foi a melhor exibição do Benfica esta época?

"Foi mais uma. Mais um jogo, mais uma boa exibição e era muito importante dar continuidade ao último jogo do campeonato. Foi o desafio lançado e aceite pela equipa. Queríamos entrar melhor neste ciclo do que aquilo que fizemos no outro. Satisfeito pelo que fizemos, tivemos uma entrada muito forte na primeira e na segunda. Tivemos sempre o controlo do jogo. Fizemos muitos golos, tivemos inúmeras oportunidades e depois chegámos ao número 7, que até fica bem, é a melhor homenagem que podíamos ter feito ao míster Nené."

Di María e Arthur Cabral

"Não. O que eu quero do Di María é que ele esteja sempre assim, fresquinho, soltinho, e a criar a dinâmica que nós temos criado. Tem sido fantástico trabalhado com ele. Queremos que ele se mantenha sempre na plenitude da sua capacidade e competência, com a dinâmica que traz sempre ao corredor direito. Sobre o Arthur, tenho dito isto desde a primeira hora, eu sou muito chato com os pontas de lança. Eles passam muitas horas comigo, a reunir, a trabalhar. Quero tirar sempre o melhor deles. Os três têm passado um bom tempo comigo, no meu gabinete, a analisar as coisas e sempre com muita confiança. Queremos dar muita confiança a todos, ao Zeki, ao Pavlidis e ao Arthur. Foi muito importante e sentiu-se a forma como toda a equipa festejaram os dois golos do Arthur."

Jogo da Champions é de tudo ou nada?

"É uma partida muito importante e nós queremos dar continuidade ao que temos vindo a fazer. Fazer uma boa exibição e conquistar os três pontos."