Médio de 19 anos somou os primeiros minutos pela equipa principal frente ao Nápoles, na Champions
Dez de dezembro de 2025. Este será um dia que Tiago Freitas muito provavelmente nunca irá esquecer. Frente ao Nápoles, na Liga dos Campeões, e em pleno Estádio da Luz, o jovem médio de 19 anos somou os primeiros minutos pela equipa principal do Benfica sob o comando de José Mourinho.
Esta sexta-feira, em entrevista aos canais oficiais do clube, Tiago Freitas lembrou o momento em que estava sentado no banco de suplentes e percebeu que iria entrar em campo. "Eu estava no banco e até estava atrás do míster. Virou-se e disse 'vai mostrar os esquemas táticos ao Freitas', e eu estava atrás e até fiquei assim meio surpreso, porque não estava à espera. Depois, quando foi para entrar, foi uma sensação inexplicável. Quando vou a entrar, olho para trás e vejo o trabalho todo que tive, todos os sacrifícios meus e da minha família, dos meus amigos. Quando cheguei aqui, aos 12 anos, a vida que eu tinha na minha terra, os meus amigos, tudo o que eu deixei para trás... isso tudo valeu a pena", revelou o médio, que já teve a oportunidade de privar com José Mourinho no refeitório do Benfica Campus: "Tive um bom convívio com ele num jantar, eu e o Rodrigo Rêgo. Estivemos lá a falar, a rir-nos. O míster contou-nos algumas histórias que ele passou noutros clubes, e foi engraçado."
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Estreia pela equipa principal é sinónimo de levar toda a família ao Estádio. "Não liguei a ninguém, porque os meus pais estavam cá, e a minha preocupação era despachar-me, sair do balneário e ir ter com eles, e, quando cheguei ao pé deles, caiu uma lagrimazinha no olho. Também estava cá a minha avó, a minha irmã. A forma de festejar é melhor quando é com eles, e gostei muito", adiantou.
Para Tiago Freitas, o primeiro jogo pela equipa principal também é uma vitória para todos os que o ajudaram a concretizar esse sonho. "No dia a seguir, quando cá chegámos, quando eu cheguei ao Benfica Campus, os meus colegas deram-me os parabéns e disseram que estavam orgulhosos de mim, porque aquilo foi uma vitória minha, mas eles também sentem que todos os dias me ajudam para lá chegar, e a mesma coisa ao contrário. Foi uma vitória minha, mas também foi uma vitória deles", sublinhou, assumindo que vai continuar a trabalhar para ter mais oportunidades: "No dia a seguir, o dia anterior já é passado. O futebol é muito assim, e tenho de ter os pés bem assentes na terra. No dia a seguir, já era mais um dia em que eu tinha de mostrar que estou cá para trabalhar, que estou cá para fazer o meu melhor e que aquilo que aconteceu no dia anterior não tinha sido por acaso, e, por isso, ficou no passado. Agora, é continuar a trabalhar para que mais oportunidades cheguem, e poder desfrutar delas o melhor possível."
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