Completaram-se ontem 19.005 dias que nasceu a “maldição” de Bela Guttmann. Em Turim, o Benfica perdeu a oitava final europeia, na noite em que Cardozo também escreveu história por linhas tortas...
Oscar Cardozo deu o passo inicial para o prolongamento da maldição de Bela Guttmann, quando falhou o primeiro dos dois penáltis não convertidos pelo Benfica. Desde que chegou à Luz, o paraguaio foi chamado à marca de onze metros por 54 vezes (em todas as provas), tendo ontem falhado pela 12.ª ocasião – e logo quando podia ter reescrito a história do clube.
Os encarnados estabeleceram vários recordes indesejados: igualaram a Juventus no número de finais europeias perdidas (oito) e no primeiro clube a perder duas finais consecutivas da Liga Europa. Antes três outros clubes somaram duas derrotas seguidas na mesma prova: a Juventus, na Liga dos Campeões em 1996/97 e 1997/98; o Birmingam City, na Taça das Cidades com Feira, em 1959/60 e 1960/61; e o Valencia, na Liga dos Campeões, em 1999/2000 e 2000/01.
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As águias não conseguiram traduzir em golos a superioridade revelada nos 120 minutos do jogo e por isso a final teve de ser resolvida no desempate por penáltis. Lima marcou, mas depois Cardozo tentou a paradinha e permitiu a defesa de Beto, que voltaria a parar o remate seguinte, de Rodrigo. Desde 2 de maio de 1962, quando bateu o Real Madrid por 5-3 na sua segunda final da Taça dos Campeões Europeus, que o Benfica disputou mais oito finais europeias, perdendo todas.
Com o triunfo de ontem do Sevilha, que aumentou para 3 as vitórias na Taça UEFA/Liga Europa, a Espanha passou a somar 34 triunfos em todas as provas europeias de clubes (e vencerá mais uma dentro de dias, em Lisboa), à frente da Inglaterra (31) e Itália (29).
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