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26 setembro

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Caso dos casuals do Benfica: Ministério Público pede penas de prisão de 1 a 8 anos

Adeptos do Benfica estão acusados de violação de menor

• Foto: Sérgio Lemos/Arquivo

O Ministério Público pediu esta sexta-feira, em alegações finais, penas de prisão entre 1 e 8 anos para os envolvidos no caso dos Casuals do Benfica. O grupo enfrenta diversas acusações, entre as quais a violação de um menor de 16 anos com um pau, crimes de roubo, ofensas à integridade física, violação agravada, gravações ilícitas, coação agravada, desobediência, detenção de arma proibida e tráfico de estupefacientes. Dos 13 elementos dos Casuals, 8 estão identificados pela violação do adolescente e permanecem em prisão preventiva, enquanto os outros 5 têm de se apresentar diariamente na esquadra da sua área de residência e estão proibidos de entrar em recintos desportivos.

Durante a sessão da manhã, colocou-se em causa a validade da identificação dos arguidos por parte da vítima, uma vez que, segundo o advogado de Nuno Cunha – um dos 8 arguidos que se encontra em prisão preventiva – os 3 indivíduos colocados para identificação eram bastante diferentes. Na sessão da tarde, os vários advogados foram expondo à juíza as suas posições, frisando sempre que a identificação e os fotogramas apresentados ao ofendido correspondem a "um meio de prova válido, mas não credível". Até agora, a defesa tem sido unânime em pedir a absolvição dos arguidos. Ainda assim, a advogada Ana Antunes, responsável pela defesa de Bernardo Soares, Bruno Libório e Diogo Oliveira, pediu a libertação imediata do primeiro.

Por sua vez, a acusação referiu que a vítima mostrou-se sempre em Tribunal com um depoimento "extremamente seguro e claro", apelando ao coletivo para ter em conta os danos psicológicos que a situação desencadeou.

Alegações finais continuam dia 26

O julgamento do caso dos Casuals vai prosseguir no próximo dia 26, a partir das 14 horas. As alegações finais começaram ontem, mas o facto de existirem 13 arguidos fez com que a sessão se estendesse durante todo o dia e nem todos os advogados (nem sequer os arguidos) conseguiram pronunciar-se perante o coletivo de juízes. Recorde-se que o crime terá ocorrido há dois anos e que 8 dos arguidos estão detidos em prisão preventiva há um ano e dois meses.

Por André Zeferino
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