O médio brasileiro leva uma vida desafogada, passeando-se por Salvador ao volante de um automóvel de 23 mil euros. Longe vai o tempo em que quase não tinha comida para forrar o estômago...
Filho de Ivone e Augusto Carlos, Anderson Talisca nasceu e cresceu na cidade de Feira de Santana, mais concretamente no Bairro de Rua Nova. O destino pregou-lhe a primeira partida aos 5 anos, altura em que os pais se divorciaram. “Chorei bastante. Quem não ficaria triste?”, frisou o jogador, em 2013, numa reportagem do jornal “A Tarde”.
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Morou com o pai e a avó paterna, Ana, até aos 11 anos, em Feira de Santana, mudando-se depois para a casa da mãe, situada numa pequena quinta nos arredores da cidade. “A situação era muito má, pois a minha mãe não tinha condições para me sustentar. Eu vivia à base de farinha de mandioca, pão e sumo. Cheguei a passar fome. Nunca falei sobre isso por sentir vergonha”, admitiu Anderson Talisca ao periódico baiano.
Nunca deixou, porém, de perseguir o sonho. Queria ser futebolista! Após uma fugaz passagem pelo Vasco da Gama, Anderson Talisca chegou ao Bahia em 2009, quando tinha 15 anos. Rapidamente deu nas vistas, ajudando a equipa a conquistar títulos estaduais nos escalões de formação. A qualidade demonstrada valeu-lhe a presença no Torneio de Toulon, em 2013. Participou em dois jogos nessa prestigiada competição em solo francês – defrontou a Bélgica e a Nigéria –, sendo companheiro de equipa, entre outros, de Rafinha (Barcelona), Danilo (Sp. Braga) e Wallace (Sp. Braga).
Assobiado
O seu primeiro ano como profissional no Bahia foi tudo menos fácil, tendo Anderson Talisca sido alvo das críticas dos adeptos. “Fui vaiado no jogo com o Corinthians. Foi um período difícil, mas compreendi aquilo que os adeptos sentiam. A equipa não estava bem, era normal que nos criticassem”, explicou o médio ofensivo ao jornal “A Tarde”.
A conjuntura mudou com a chegada de Cristóvão Borges no final de maio de 2013. Depressa entrou em sintonia com o novo treinador, considerando-o uma espécie de pai futebolístico. Foi com pena que Anderson Talisca o viu partir para o Fluminense, em 2014, mas então já havia explodido e estava praticamente preparado para o salto.
Primeiro salário foi gasto num automóvel
Anderson Talisca tornou-se profissional de futebol em 2013 e com o primeiro ordenado comprou um automóvel, um Hyundai Veloster. Esse gesto motivou até a crítica do treinador, Jorginho. Omédio ficou naturalmente magoado com as palavras do técnico, a quem não perdoou a ingerência na vida pessoal.
Com o dinheiro já auferido, Anderson Talisca auxiliou também os pais. Ofereceu uma vivenda à mãe, em Itapuã, um bairro de Salvador. Ao pai deu um apartamento em Feira de Santana. Para ele adquiriu uma moradia na Praia do Flamengo, perto do hotel utilizado pela Bélgica para estagiar antes do embate de ontem com os Estados Unidos.
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