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23 setembro

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Chegou o dia de Roger

Rivelino e Renato Gaúcho, os dois ídolos do Fluminense que precederam Roger, apresentam o novo craque benfiquista. "Não é o Maradona", referem, rebatendo a comparação polémica que Carlos Alberto Parreira fez um dia. "Mas vai triunfar", asseguram. Os elogios ao mais caro jogador da história do futebol português não param

Chegou o dia de Roger
Chegou o dia de Roger

ROGER, o mais caro jogador da história do Benfica e do futebol português, estreia-se quarta-feira à noite (21 horas) no Estádio da Luz, num jogo com o CSKA Sofia especialmente programado para a sua apresentação e a do compatriota André.

Poucos reforços dos encarnados terão suscitado tanta expectativa entre os adeptos do clube como o médio internacional brasileiro. Um jogador que sucedeu a Rivelino e Renato Gaúcho como grande ídolo do Fluminense.

"O Roger é um garoto que vinha fazendo um grande trabalho no 'Flu'. Sempre em ascensão, com um óptimo pé esquerdo, imenso talento, inteligente, toque rápido", refere Rivelino, campeão do mundo pelo Brasil em 1970 e estrela do clube carioca na segunda metade dessa década.

Renato Gaúcho, ídolo dos anos noventa dos tricolores, concorda: "É um bom jogador, habilidoso. Tem tudo para dar certo. Ainda por cima, é um bom garoto, pai de família."

Ambos os jogadores discordam da comparação feita por Carlos Alberto Parreira na altura em que o técnico campeão do mundo pelos "canarinhos" em 1994 orientava o Fluminense. Parreira comparou-o a Diego Maradona. "Pode ser prejudicial", defendem Renato e Rivelino.

"Não tem nada a ver com o Maradona. O Maradona é uma coisa, um dos melhores jogadores que eu vi, o Roger é outra. Não concordo com a ideia de que ele é o sucessor do Maradona. Pode vir a ser um grande jogador, isso sim", explica Rivelino.

Renato também não gosta da comparação. "Maradona? Isso não existe. Maradona é Maradona, ele é ele."

Se o criativo médio encarnado é considerado um jogador sobredotado tecnicamente, é garantido que as marcações que vai sofrer no competitivo futebol europeu serão impiedosas.

Rivelino desdramatiza: "No futebol europeu e mundial as marcações são muito fortes. Ele deve sofrer um pouco no início com isso, até porque as exigências são altas e o Benfica está numa fase menos boa. Ele não deve ser encarado como o salvador da pátria".

Renato Gaúcho, que alinhou na AS Roma, conhece esse tipo de dificuldades e reforça: "Ele precisa de tempo, dêem-lhe tempo para mostrar o seu futebol."

Doze dias de treino

A contratação de Roger pelo Benfica resultou num processo demorado, conturbado e imprevisível. Agora, o atleta já está na Luz, treina-se e vai entusiasmando os sócios benfiquistas com dribles, piques e remates.

O brasileiro foi uma das primeiras promessas de Manuel Vilarinho durante a campanha eleitoral. Após o triunfo, o presidente deparou-se com a recusa dos dirigentes do Fluminense em negociar segundo o valor acordado previamente - seis milhões de dólares e os 15 por cento devidos por lei ao jogador (cerca de 1,7 milhões de contos). A Direcção presidida por David Fischel passou a exigir 10 milhões de dólares (aproximadamente 2,1 milhões de contos), a verba estipulada na cláusula de rescisão.

O Benfica desistiu do negócio e virou-se para Marques, do Atlético Mineiro. Mas a novela estava longe do fim. A popularidade de Roger caiu e o Fluminense aceitou negociar de acordo com a primeira conversação.

Sob este manto de dúvidas, a expectativa em torno da chegada do médio cresceu. Chegou dia 28, treinou-se dia 29 e, embora se tenha lesionado no dia 4 no pé esquerdo, foi aumentando sempre a sua produtividade nos treinos, ao ponto de arrancar aplausos dos adeptos.

Opiniões

“Site” Futbrasil

(considerado um dos 25 melhores jogadores da Copa João Havelange)

"Considerado o sucessor de Maradona pelos especialistas, Roger apareceu no cenário futebolístico há pouco mais de um ano. Os golos que marcou alçam-no à condição de craque indiscutível"

“Site” ZAZ

"Roger garantiu o seu lugar na selecção olímpica brasileira. Foi considerado a maior estrela do Fluminense. É um jogador que contém ousadia e versatilidade"

“Site” do jornal "O Dia"

"Canhoto, habilidoso, inteligente, prepara jogadas, conclui lances, sucedeu a Roni como ídolo da torcida do Fluminense"

“Site” oficial do Fluminense

(considerado um dos 21 melhores jogadores de sempre do clube)

"Craque de grande nível oriundo das escolas do clube. Ao nível das maiores estrelas da história do clube"

Curiosidades

Marcou três golos na Copa João Havelange. Sempre fora de casa (Corinthians, Goiás e São Caetano). Sempre no primeiro quatro de hora.

Participou na desastrada campanha olímpica do Brasil em Sydney com os craques do futuro: Ronaldinho Gaúcho, Geovanni, Mozart, Alex, Athirson e Helton.

Começou a carreira nas equipas de base do Flamengo, maior rival do Fluminense, e passou pela equipa de futsal do Vasco da Gama. Transferiu-se para os tricolores nos juvenis.

Foi o autor dos dois golos decisivos para a conquista do seu único título - campeonato brasileiro da Série C (III Divisão) - frente ao Náutico, no Estádio dos Aflitos, no Recife.

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