Tudo sobre o projeto do presidente, que entrega a lista hoje
Há 13 anos na cadeira presidencial no Benfica, Luís Filipe Vieira tem toda uma obra construída nestes quatro mandatos, mas quer e promete ainda mais. Vai a votos pela quinta vez e sozinho, tal como aconteceu na primeira reeleição, em 2006. No próximo dia 27, o atual líder das águias garante a continuidade até 2020 e, no fundo, será isso que terá a dizer aos sócios do clube, durante a campanha eleitoral: este é um mandato para concluir projetos pensados e fazer com que nasçam outros.
Estas vendas vão permitir que o clube consiga um dos maiores objetivos do presidente: reduzir o passivo e o endividamento à banca. Por isso, é natural que o líder das águias insista nos negócios com jovens made in Seixal.
As vendas são também consequência de boas temporadas desportivas e isso será a grande seta eleitoral de Vieira. Do "50+3+1" traçado no último mandato, o líder encarnado viu escapar a conquista de uma prova europeia, embora tenha marcado presença em duas finais da Liga Europa (2012/13 e 2013/14). Além deste reforço nas provas europeias, com mais presenças na Liga dos Campeões, o clube prepara afincadamente a conquista do tetracampeonato. Seria mais um feito inédito no clube.
A conseguir o ‘tetra’, Vieira conquistaria o seu penta pessoal (2004/5, 2009/10, 2013/14, 2014/15 e 2015/16), mas levaria o Benfica a assumir a liderança de títulos internos numa década, que termina precisamente com o final do mandato, em 2020.
Seixal não pára
No fundo, o que o presidente dos encarnados se vai propor para esta nova etapa não é mais do que a continuidade do projeto que começou a delinear em 2003. O Campus do Seixal foi remodelado, mas continua em evolução. Vieira já prometeu a ampliação do hotel, novos e mais modernos espaços para o plantel trabalhar e uma área comum nos serviços médicos, que permita a integração total da formação, especialmente da equipa B, com a equipa de Rui Vitória. É por ali que passa também grande parte do projeto digital que tem para o clube e que está, agora, a dar os primeiros passos, sendo reforçado no novo mandato.
Hoje, a lista de Luís Filipe Vieira será entregue pelo mandatário nacional, Carlos Móia, ao secretário geral, João Salgado. E espera-se que com poucas surpresas.
Saída de Rui Gomes da Silva em aberto
A saída de Rui Gomes da Silva da direção do Benfica é está em aberto e é o cenário mais forte nesta altura. A continuidade do antigo ministro tem sido analisada.
Em consequência do afastamento de Rui Cunha, abre-se uma vaga como número dois. O advogado, de 58 anos e que integra o elenco liderado por Luís Filipe Vieira desde 2009, já fez saber que ambiciona esse cargo, pela ligação ao líder diretivo, embora este tenha outros planos. Há dois fortes candidatos, José Eduardo Moniz e Nuno Gaioso.
Gomes da Silva chegou ao Benfica em 2009. No primeiro mandato, ocupou o lugar na direção e na SAD, como representantes do clube. Três anos depois, deixaria o cargo na sociedade, a favor da continuidade no programa ‘Dia Seguinte’.
Sublinhando "a solidariedade, o compromisso e o apoio" a Vieira, Gomes da Silva não desfez o ‘tabu’ na segunda-feira. "Importante é o cargo do presidente", disse, prometendo votar em Vieira.
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