Kökçü é a "a jóia da coroa" do Feyenoord, define o
The Athletic. Ou, se preferir, "o médio mais completo fora das principais ligas europeias". No âmbito de uma análise a 50 jogadores promissores com menos de 25 anos, o jornal inglês centra agora atenções no turco e reconhece-lhe várias qualidades: desde o à vontade para jogar com os dois pés, passando pela aptidão para as bolas paradas até à pressão alta que exerce, bem ao estilo de Roger Schmidt.
Reforçando-se com imagens de vários momentos de jogo, o portal - que recentemente também 'apresentou' Gonçalo Ramos - explicou o porquê de vários clubes estarem atentos ao médio do Feyenoord. E uma das suas principais conclusões que tiram os ingleses é que Kökçü é um "médio moderno". "Aproxima-se dos centrais para receber a bola e imediatamente pensa em progredir no terreno. Quer seja através de um passe ou de um drible, o seu primeiro pensamento é quase sempre ofensivo", pode ler-se sobre o jogador, que no 4-2-3-1 mais recorrente do Feyenoord atua descaído para o lado esquerdo do meio-campo, algo que se verifica também num sistema de 4-3-3. A sua influência no jogo é tanta que o centrocampista, de 22 anos, foi mesmo o segundo jogador com o maior número de toques na liga holandesa, ficando somente atrás de Jurrien Timber, do Ajax.
Os números que apresenta - tem ainda, por exemplo, uma média de 12,6 passes progressivos por 90 minutos (mais do que Enzo Fernádez na Premier League, que fica-se pelos 9,7) - evidenciam
"a aptidão de Kokcu para uma equipa que enfrenta regularmente adversários que se posicionam em blocos baixos", defende ainda o
The Athletic.
Um pé esquerdo muito útil e mesma especialidade de Grimaldo
O pé direito é o predileto do turco, mas nem por isso abdica do esquerdo. Até mesmo na hora de rematar à baliza. Tanto que cinco dos seus últimos 21 golos foram marcados com o seu pé mais fraco. Diga-se que outra das qualidades que lhe são enaltecidas tem a ver com o facto de ser um especialista nas bolas paradas, assim como era Grimaldo. "Os canto, principalmente os cobrados pelo lado esquerdo, são sempre da sua competência, assim como as cobranças de falta em qualquer ponto do campo adversário", pode ler-se.
Forte na pressão alta
Mas o jogador do Feyenoord não se destaca apenas com a bola no pé. "Foi fundamental para que a equipa recuperasse a bola em grandes áreas. Ele ajudava os seus companheiros de ataque - geralmente uma combinação de Gimenez, Sebastian Szymanski, Oussama Idrissi, Dilrosun e Alireza Jahanbakhsh - numa pressão agressiva que forçava os adversários a perderem a bola perto das suas áreas", sustentam os ingleses.