É a primeira vez que a associação de defesa dos consumidores dá "ok" a investimento em obrigações de uma SAD. A melhoria nas contas justificam a alteração.
Não é uma recomendação de investimento muito convincente. Mas ainda assim a Proteste investe, da Deco Proteste, dá "luz verde" à subscrição dos títulos, que está disponível desde sexta-feira, afirmando que é um investimento que pode "valer a pena".
Numa análise publicada no seu site, precisamente no dia em que iniciou o período de subscrição das obrigações da SAD do Benfica, a Deco Proteste lembra que tem criticado as emissões das SAD dos clubes portugueses, pelo que obter um conselho de compra de títulos SAD "tem-se mostrado difícil".
Agora é diferente. Esta emissão de 25 milhões de euros do Benfica "está globalmente em linha com emissões de dívida de alto risco comparáveis" e por isso "é a primeira a merecer ‘luz verde’ sob condições".
A análise da associação de defesa dos consumidores diz que desta vez as obrigações "podem valer a pena" e para tal cita sobretudo a evolução das contas da SAD.
"Reconhecemos que houve uma evolução positiva considerável nas contas do Benfica nos últimos anos" e, "mesmo corrigindo algumas ‘engenharias financeiras’ (...) o endividamento da SAD reduziu-se consideravelmente", diz a Proteste Investe, que conclui que o Benfica "evoluiu de uma situação financeira catastrófica para uma situação que, ainda sendo de risco elevado, atinge valores comparáveis a outras cotadas".
Entre os vários indicadores da SAD, a unidade da Deco Proteste cita a autonomia financeira, que melhorou de 4% para 22% e a cobertura dos encargos com a dívida pelo EBITDA, que "também melhorou consideravelmente", passando de 1,2 para 1,9.
Esta melhoria dos resultados ajudam a justificar a taxa de juro oferecida pelo Benfica nesta emissão, que é a mais baixa entre as nove já realizadas pela SAD encarnada.
A remuneração bruta é de 3,75%. Segundo a Proteste Investe, um investimento de 5 mil euros pode ter um taxa líquida de impostos e custos de 2,48%.
Apesar da "luz verde" ao investimento, a Deco Proteste deixa uma série de alertas: "o negócio de futebol continua a ser de risco elevado" e os resultados financeiros estão dependentes do desempenho desportivo. E vários conselhos: o investidor deve pedir ao seu intermediário financeiro uma simulação para o montante específico que pretende subscrever e o investimento não deverá superar 5% da carteira.
No que diz respeito à oferta de troca, a recomendação também é positiva e dada de uma forma mais clara".
"Se considerou que na emissão de 2017 a relação risco/rendimento era aceitável, então o negócio é agora melhor: o mesmo rendimento, mas com risco que agora é inferior devido à melhoria da situação financeira", explica a Proteste Investe.
Autor: Negócios
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