As dúvidas que podem colocar-se a esta política do Benfica serão levantadas pelos adeptos que se questionam quanto mais poderia render ao clube a venda de alguns desses jogadores dentro de dois ou trê
A venda do passe de Bernardo Silva ao Monaco por mais de 15 milhões de euros é apenas mais um dos negócios milionários feitos pelo Benfica em menos de um ano. Basta olhar para a equipa “reservista” apresentada por Jorge Jesus diante do FC Porto, a 10 de maio de 2014, na última jornada do campeonato (e a dias das águias disputarem a final da Liga Europa com o Sevilha, em Turim), para se chegar a um número redondo: mais de 90 milhões de euros entraram nos cofres da Luz.
Nesse jogo, Bernardo Silva rendeu o sérvio Djuricic aos 82 minutos e esses 8 minutos em campo foram os únicos que disputou no campeonato português. Na equipa principal do Benfica disputou ainda 10’ num jogo da Taça de Portugal diante do Cinfães e outros 13’ frente ao Gil Vicente, para a Taça da Liga. Foram 31 minutos na equipa principal que renderam mais de 15 milhões de euros.
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Mas nesse jogo diante do FC Porto estavam outros jogadores que não se encontram na Luz, por estarem emprestados ou terem sido vendidos. João Cancelo (Valencia, de Espanha), Djuricic (Mainz, da Alemanha), Funes Mori (Eskisehirspor, da Turquia) e Ivan Cavaleiro (Corunha, de Espanha) estão emprestados mas poderão ser vendidos a qualquer momento.
André Gomes e Enzo Pérez foram ambos vendidos ao Valencia (por 15 e 25 milhões de euros, respetivamente); Markovic (suplente utilizado, como Bernardo Silva) foi vendido ao Liverpool por outros 25 milhões e agora foi a vez de Bernardo Silva fazer entrar mais 15,75 milhões de euros.
Isto é, a venda de quatro jogadores que alinharam numa equipa “reservista” (embora Enzo, Salvio e André Almeida fossem titulares habituais) valeu mais de 80 milhões de euros.
Milhões nos cofres
As dúvidas que podem colocar-se a esta política do Benfica serão levantadas pelos adeptos que se questionam quanto mais poderia render ao clube a venda de alguns desses jogadores dentro de dois ou três anos, por exemplo. É verdade, também, que o Benfica tinha necessidade de vender jogadores para resolver problemas de tesouraria e autofinanciamento e por isso decisões deste tipo não podiam esperar dois ou três anos.
Com Jorge Jesus, Bernardo Silva jogou pouco mais de meia hora e André Gomes fez 16 jogos a titular na equipa principal. Ambos eram considerados “grandes promessas” mas não eram primeira opção do treinador. Para jovens futebolistas como eles a questão era simples: ficar e raramente sair do banco, ou partir e jogar regularmente? Para o clube o assunto era igualmente simples: ficar à espera de um hipotético negócio ou avançar já para uma situação concreta?
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