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05 dezembro

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Dinamarquês que levou José Augusto em ombros pediu para ser sepultado com camisola do Benfica

Jan Biermann morreu esta quarta-feira aos 77 anos

José Augusto com Jan Bierman
José Augusto mostra imagem em que é levado aos ombros e na qual está Jan Biermann
José Augusto com Jan Bierman
José Augusto mostra imagem em que é levado aos ombros e na qual está Jan Biermann
José Augusto com Jan Bierman
José Augusto mostra imagem em que é levado aos ombros e na qual está Jan Biermann

Jan Biermann, um dos dinamarqueses que levaram José Augusto em ombros em 1961, morreu esta quarta-feira aos 77 anos, vítima de doença, em Odense, onde residia. Adepto do Benfica desde então, Biermann fez um último pedido à família: ser sepultado com a camisola do clube da Luz.

A ligação de Biermann às águias remonta a março de 1961, na caminhada do Benfica rumo à conquista da primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus. Depois de ter vencido, por 3-1, na primeira mão dos quartos-de-final da prova, a 8 de março, em Lisboa, a formação comandada por Béla Guttmann foi ao reduto do Aarhus alcançar novo triunfo (4-1), com uma exibição memorável de José Augusto.

No final do jogo, e em sinal de reconhecimento, um grupo de dinamarqueses levou o antigo extremo em ombros. "Ele pensou que íamos agredi-lo. Mas entrámos no relvado para o levar em ombros, depois da partida fantástica que acabáramos de ver", contou, a Record, o próprio Biermann, a 13 de abril passado, numa reportagem sobre o 88.º aniversário do bicampeão europeu. O momento ficou eternezido em várias fotografias, uma das quais oferecida pelo nosso jornal a José Augusto

Biermann, que na altura tinha 12 anos, é um dos miúdos que está nas imagens. Por intervenção do dirigente  José Coelho Virgílio, a Direção de Maurício Vieira de Brito tornou-o sócio e ofereceu-lhe um equipamento do Benfica. A partir daí, sempre que as águias se deslocavam àquele país, Biermann era convidado a integrar a comitiva.

Em 2016, o dinamarquês esteve em Lisboa para doar ao museu do Benfica todo o seu espólio relacionado com os encarnados, desde autógrafos e fotografias, até ao cartão de sócio e à camisola de Eusébio, que lhe oferecida em 1969. Aliás, recusou vendê-la por 2 mil euros ao diretor do hotel onde se instalara. Já em fevereiro deste ano marcou presença no lançamento do livro 'José Augusto e o Benfica dos Anos 60', que teve lugar no Estádio da Luz.

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