Diferentes nas características, mas idênticos na forma como conseguem criar desequilíbrios. A final de Turim “pedia” muito a Gaitán e Rakitic, mas, num jogo disputado ao limite, faltou a magia do arge
Diferentes nas características, mas idênticos na forma como conseguem criar desequilíbrios. A final de Turim “pedia” muito a Gaitán e Rakitic, mas, num jogo disputado ao limite, faltou a magia do argentino...
NICO GAITÁN
Relacionadas
Jogadas na área: 3
Cruzamentos para a área: 12
Passes certos: 20
Passes errados: 9
Recuperações de bola: 3
Bolas perdidas: 7
Faltas cometidas: 2
Faltas sofridas: 7
Remates: 1
Tal como uma montanha-russa, a exibição de Gaitán em Turim foi feita de altos e baixo. E isso, num jogador com a genialidade do internacional argentino, de quem os benfiquistas esperam sempre que possa resolver um jogo num momento de magia, é manifestamente insuficiente.
O mais criativo dos jogadores que ontem pisaram o relvado do Juventus Stadium teve momentos em que esteve perto de se tornar o herói da equipa da Luz, mas protagonizou outros de bradar aos céus, tal a forma como parecia alheado dos lances ou perdia bolas de forma quase infantil.
O seu fantástico pé esquerdo permite-lhe colocar a bola com precisão cirúrgica. E foi dessa forma que, à passagem aos 15’, quase permitiu que Garay marcasse, depois de Beto ter defendido para a frente um livre venenoso. Só que Gaitán caiu muitas vezes no erro de procurar as zonas centrais do terreno, onde o Sevilha concentrava o maior número de efetivos, em vez de tentar explorar o flanco esquerdo. E isso condenava quase sempre ao insucesso as suas iniciativas.
Bloqueado pelo muro espanhol, o n.º 20 do Benfica tentou contornar a situação através de passes de rutura, na tentativa de colocar algum companheiro de equipa em posição privilegiada, mas, quando o conseguia, os finalizadores não correspondiam. E, já em cima do intervalo, ele próprio apareceu “na cara” de Beto, beneficiando de um ressalto de bola, mas, apertado por Fazio, acabou por não fazer melhor do que os atacantes da equipa. E o lance perdeu-se.
O final de jogo (substituído aos 119’) foi penoso para Nico Gaitán, que, esgotado fisicamente e sem capacidade de explosão, refugiu-se na área do Sevilha, quase como um ponta-de-lança, à espera de um eventual ressalto... que nunca surgiu.
RAKITIC
Jogadas na área: 1
Cruzamentos para a área: 7
Passes certos: 31
Passes errados: 7
Recuperações de bola: 5
Bolas perdidas: 1
Faltas cometidas: 2
Faltas sofridas: 1
Remates: 2
Apetece perguntar: o que seria este Sevilha sem Rakitic? E o internacional croata nascido na Suíça nem fez, frente ao Benfica, uma exibição estrondosa. Mas, mesmo sem merecer nota 5, é evidente a sua influência em toda a manobra da equipa andaluza.
Se Beto foi o herói da equipa vencedora da Liga Europa, Rakitic foi o cérebro, o elemento que faz movimentar toda a equipa, que segura a bola quando é preciso serenar, que acelera quando vê que pode criar desequilíbrios, que consegue executar passes a longa distância com margem de erro quase nula.
Com Mbia e Carriço pouco dados à construção de jogo, Rakitic passou o desafio em constante vaivém, recuando até à saída da zona defensiva para pegar na bola a transportá-la para o meio-campo adversário. E isso provocou natural desgaste físico no médio, que, por isso, foi perdendo capacidade de rotação à medida que o relógio avançava. Mas, mesmo assim, ainda arranjou energia para continuar a “chatear” os elementos mais recuados do Benfica, que não o podiam perder de vista, sob risco de, num pormenor, decidir o jogo. O que quase aconteceu já na fase final do encontro, mas a assistência primorosa (mais uma) não teve de Bacca a melhor finalização.
Com 99,96 por cento dos votos
Candidato às eleições de outubro comenta atualidade desportiva
Saiba a quem entregará os pelouros se for eleito presidente das águias
Médio sente-se pressionado para corresponder às expectativas depositadas pelo clube
Alemão, de 58 anos, ruma ao futebol japonês mas para assumir funções diferentes das de... treinador
Aumenta o tom das críticas ao treinador português em Inglaterra
Fala pela primeira fez, sem tabus, do ano de 2001, quando foi afastado das Antas, para dar lugar ao treinador de Setúbal
Antigo técnico alemão diz-se bem na reforma