Angel Di María reconhece que a família tem tido uma grande importância na sua carreira, pois é o porto seguro, sobretudo, nos maus momentos. 

"Eles são tudo, porque estão lá quando as coisas correm mal. Somos o filho da p... que se lesiona, que não quer jogar finais. É nesses momentos que eles estão lá, sofrem contigo, são os únicos que te dão força, que não te deixam ir ao fundo", afirmou, tendo acrescentado: "Tu não pensas dar a volta à situação, mas tens estas pessoas atrás de ti que não deixam que te espezinhem, não deixam que te atropelem e tu continuas por causa disso, por teres estas pessoas atrás de ti, que te apoiam até à morte".

Em entrevista ao jornalista Marcelo Benedetto, Di María revelou como simples palavras da mãe e da mulher podem ter um efeito importante. "Podemos lutar, mas se não tens a força da família é sempre difícil. Uma vez a minha mãe disse-me 'até quando é que vais deixar que te atropelem?', a minha mulher já me disse 'continua com o sonho de vestir a camisola que tu muito queres'. Ainda nem há uma semana, a minha mãe me disse 'sim, filho, tens de continuar, não podes desistir', sustentou. 

O avançado deu ainda conta que está a tirar o curso do treinador, mas não tem certezas sobre se irá abraçar a carreira. Mas tem abordado esse tema com antigos companheiros.

"Estou a tirar o curso, para ver o que irá acontecer no futuro. Não tenho nada em mente. Estou a fazer porque levo os seus anos e quero faze-lo bem. Depois verei se em algum momento terei a oportunidade de o ser. Não sei se gostarei de o ser, mas é o mais perto que existe de ser jogador. Ouvi muitos conselhos do Kily Gonzalez, Pablo Aimar, Walter Samuel, Scaloni, que quando terminar a carreira sentes a falta da adrenalina  dos jogos, de viajar. Logo verei, quando terminar a carreira, o que me passa pela cabeça e decidirei que caminho seguir", atirou.