Na sequência de uma queixa do Sporting; recurso do Benfica tem efeitos suspensivos imediatos
O Estádio da Luz foi interditado por quatro jogos pelo Conselho de Disciplina (CD) da Liga, na sequência da queixa do Sporting por apoio do Benfica a claques ilegais. Os encarnados vão recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), o que terá imediatamente efeitos suspensivos sobre o castigo. Refira-se, no entanto, que esta decisão não terá efeitos na presente temporada, visto que o processo não ficará concluído até final da mesma, já que a decisão do TAD é passível de recurso para o Tribunal Central Administrativo do Sul e, posteriormente, para o Supremo Tribunal Administrativo.
Em causa está uma queixa do Sporting em 2016/17, que acusou o rival de apoio a claques não legalizadas em vários encontros. O processo disciplinar nº 60 da temporada 2016/17, cuja conclusão foi divulgada a 20 de dezembro pela Liga, foi instaurado a 18 de abril do ano passado, quando o Sporting acusou o Benfica de violar o artigo 118 do Regulamento Disciplinar, que prevê penas de um a três jogos de interdição. Em causa estavam 13 partidas disputadas no Estádio da Luz. Em outubro, os leões acrescentaram mais um jogo: a receção ao P. Ferreira de 2017/18. No entanto, dos 14 encontros apontados pelos leões há seis que já não poderão ser alvo de castigo, pois já prescreveram.
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Refira-se que interdição é diferente de jogos à porta fechada, pois obriga a que o clube procure um outro recinto para disputar os seus jogos caseiros.
Exigência do Conselho de Disciplina
No início de dezembro do ano passado, a Comissão de Instrução (CI) enviou o relatório final, com proposta de arquivamento de todos os casos, pois entendia que não havia responsabilidades disciplinares do Benfica. No entanto, num segundo despacho, feito por exigência do Conselho de Disciplina, a CI propôs que o clube fosse punido por sete jogos.
Entretanto, o clube encarnado reagiu no seu site. "Consideramos totalmente inaceitáveis e injustificáveis as razões invocadas para tal decisão e estamos convictos de que conseguiremos fazer valer as nossas razões no decurso deste processo", pode ler-se num comunicado.
Contactada pela Lusa, fonte da FPF escusou-se a esclarecer as razões que estão na base desta decisão do Conselho de Disciplina.
(Notícia atualizada às 21h28)
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