Solução é encarar jogo a jogo, usar os melhores atletas e manter concentração...
Cinco jogos em 15 dias, entre eles um dérbi (Sporting/Liga), um clássico (FC Porto/Taça da Liga) e uma visita a Salónica (PAOK/UEFA): esta é uma amostra do cardápio do Benfica em fevereiro. Um calendário superexigente que, segundo os interlocutores de Record – Álvaro Magalhães, Mariano Barreto, Pedro Henriques e William –, obriga a encarar jogo a jogo, usar sempre os melhores atletas e manter a concentração.
A primeira etapa do ciclo é Penafiel (Taça de Portugal). “Jesus não tem margem para gerir a equipa, pois o adversário é bom e demonstrou-o com o Sporting. O tempo de recuperação para o dérbi é suficiente”, diz Pedro Henriques, antigo lateral das águias. “Jesus não quererá inventar nem facilitar. OBenfica é favorito, mas tem de prová-lo em campo”, acrescenta Álvaro Magalhães, também ex-lateral dos encarnados.
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A segunda e terceira etapas correspondem ao dérbi e ao clássico. “Estes jogos podem marcar uma tendência para os seguintes. Se os ultrapassar, o Benfica ganha segurança para o resto da época”, assinala William, antigo central benfiquista. “Será um duplo embate de máxima dificuldade e que pode marcar os que se lhe seguirem, ao contrário da visita a Penafiel”, afirma Mariano Barreto, antigo preparador físico do Sporting. “Há que levar a sério o Sporting que está a formar uma boa equipa, encontrando-se na luta pelo título. Por outro lado, no Benfica, ninguém gosta de perder com o FC Porto, nem na ‘taça dos pobres’”, frisa Álvaro Magalhães. “Não creio que haja brincadeiras frente ao FC Porto”, diz Pedro Henriques.
A passagem pela Mata Real (Liga) – “Há que respeitar o Paços que em casa é perigoso”, alerta Álvaro Magalhães – antecede a viagem a Salónica. “O jogo com o PAOK pode ser a cereja no topo do bolo ou o desmoronar da época, consoante os resultados anteriores”, vinca Mariano Barreto. “O barulho das bancadas não é problema para o Benfica”, desdramatiza Pedro Henriques.
Conclusão
Qual é, então, a receita do sucesso? “O importante é manter sempre o foco no jogo seguinte”, sublinha William. “Jesus jogará com o melhor onze sempre que puder. Há que enfrentar o ciclo jogo a jogo, mediante a resposta dos jogadores”, anota Pedro Henriques. “OBenfica tem de estar bem preparado física e mentalmente para superar um ciclo que pode decidir muita coisa”, sustenta Álvaro Magalhães. “A equipa da Luz tem de manter os níveis físicos num patamar elevadíssimo, pois todas as provas são importantes”, explica Mariano Barreto.
Vitórias servem como tónico
No meio de um ciclo de partidas tão intenso, o tempo de recuperação não é muito. Diz quem sabe que, nestas situações, mais importante do que treinar os momentos táticos de um jogo é recuperar os jogadores física e psicologicamente, sempre tendo em vista o jogo seguinte, e não todos os duelos de um ciclo intenso, como o que as águias vão ter pela frente. “As vitórias serão muito importantes na recuperação. O estado dos relvados é que pode trazer complicações físicas”, diz Pedro Henriques, cuja opinião é partilhada por Mariano Barreto:“O aspeto físico é tão importante como o mental. Quando uma equipa está cansada, uma vitória pode servir como um tónico.”
Não mudar rotinas é importante
Para William, esta série de compromissos que oBenfica terá pela frente será muito importante para que a equipa estabeleça rotinas de jogo, já sem a presença de Matic.“Isso fez com que o estilo de jogo mudasse, pois estamos a falar de um jogador que marcava a diferença. Por isso, creio que, caso o Benfica vença Sporting e FCPorto, será meio caminho andado para uma época tranquila até ao final”, disse o ex-defesa-central. Questionado sobre se o treino entre partidas deverá incidir mais na recuperação dos futebolistas, Álvaro Magalhães foi taxativo:“Penso que é melhor jogar aos fins de semana e a meio da semana do que treinar.”
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