Antigos jogadores das águias sublinham ainda a importância dos adeptos, "o 12.º jogador"
Os antigos futebolistas do Benfica Fejsa e Eliseu disseram este domingo esperar uma equipa encarnada a "entrar sempre para ganhar" na temporada 2025/26, salientando a importância de "começar bem".
"Tal como quando joguei aqui [em Portugal], espero um Benfica a jogar sempre para ganhar e é importante começar bem. A equipa mudou um pouco, com a chegada de alguns jogadores, mas o mais importante é começar bem e focado no que é preciso fazer para ganhar", afirmou o internacional sérvio, à agência Lusa, durante a terceira edição da Liga Portugal Legends, vencida pelo FC Porto, na Nazaré.
Entre 2013 e 2020, Fejsa marcou dois golos em 169 partidas pelo Benfica, contribuindo para a conquista de cinco campeonatos, duas Taças de Portugal, três Taças da Liga e três Supertaças. Nesse período, partilhou também balneário com Eliseu, ambos no plantel que festejou o tetracampeonato, em 2017.
A "imprevisibilidade do futebol", de resto, foi a justificação deixada pelo antigo médio para analisar o desfecho da época passada, em que os encarnados apenas conquistaram a Taça da Liga, terminando a Liga Betclic na segunda posição, a dois pontos do Sporting, com quem perderiam na final da Taça de Portugal, por 3-1, após prolongamento.
No entanto, afirmou o sérvio, "agora inicia-se um novo ciclo", nomeadamente com a Supertaça Cândido de Oliveira, que será disputada na quinta-feira, a partir das 20:45, no Estádio do Algarve, e que vai colocar frente a frente águias e leões.
"Quem chegou é bom jogador, até porque no Benfica tem mesmo de o ser", disse também, abordando as contratações de Amar Dedic (ex-Marselha, Fra), Rafael Obrador (ex-Deportivo, Esp), Richard Rios (ex-Palmeiras, Bra) e Enzo Barrenechea (ex-Valencia, Esp), e certo de que os adeptos vão desempenhar um "papel fundamental", vincou Fejsa.
O sérvio, que terminou a carreira no fim da época passada, aos 36 anos, não esquece o apoio dos benfiquistas: "Os adeptos são sempre muito importantes e nunca falta apoio".
A ideia foi corroborada por Eliseu, que alinhou de águia ao peito em 109 jogos entre 2014 e 2018.
"Os adeptos do Benfica mostraram sempre que são o 12.º jogador e este ano não vai fugir à regra. Apesar de, na época passada, as coisas não terem corrido como esperado, este ano vai haver, de certeza, mais títulos para o Benfica", antecipou o esquerdino, de 41 anos, esperando "muitas vitórias" 'encarnadas' para, assim, ser a equipa com "mais pontos no final do campeonato".
Após sublinhar que Sp. Braga e V. Guimarães também "têm uma palavra a dizer", o antigo internacional português e campeão europeu, em 2016, desvalorizou o mercado de transferências.
"Não estou a acompanhar muito, mas saindo A ou B, e entrando A ou B, que venham honrar a camisola do Benfica e percebam o significado do que é o 'manto sagrado'", destacou, questionado depois sobre a saída do defesa espanhol Álvaro Carreras, que assinou recentemente pelos espanhóis do Real Madrid, por 50 milhões de euros.
"Pode sair o Carreras, o Eliseu, todos os que passaram pelo clube, mas o Benfica arranja sempre uma solução. A prova disso é que tem ganhado muitos títulos e, por isso, não interessa se é A, B ou C, interessa é que venham para o Benfica e percebam o que significa vestir esta camisola", reforçou o antigo lateral-esquerdo que venceu três campeonatos, uma Taça de Portugal, duas Taças da Liga e duas Supertaças pelo emblema lisboeta.
À margem do torneio organizado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, em que voltou a vestir a camisola do Benfica, Fejsa abordou ainda o impacto do clube encarnado na sua vida, admitindo ter sido "muito dura" a saída.
"Sair foi muito duro e foi uma emoção incrível. Quando jogamos não sentimos, mas quando chega o momento de sair começa-se a sentir coisas que não consigo explicar", relembrou, destacando um emblema que "adora" e enaltecendo o que foram os "melhores anos da carreira".
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