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Advogado diz que Vieira pondera voltar ao Benfica e revela reação à subida de Rui Costa: «Fizeram isso?»

Manuel Magalhães e Silva fala em "amargura" do ex-líder das águias

• Foto: Filipe Farinha / Record

Manuel Magalhães e Silva, advogado de Luís Filipe Vieira no processo 'Cartão Vermelho' revelou esta segunda-feira, em entrevista à TVI, qual foi a reação do ex-líder do Benfica quando soube, no final do interrogatório no sábado, que Rui Costa tinha subido à presidência do clube encarnado.

"Ele só soube disso na tarde de sábado. Isso passa-se no fim de tarde de sexta-feira, quando estava incomunicável e portanto não tomou conhecimento disso. No dia seguinte, quando cheguei ao tribunal para o interrogatório, que ia começar, a última coisa que eu lhe diria era isso. E não disse efetivamente, mas disse-lhe no final do interrogatório. A exclamação dele foi: 'Fizeram isso? Mais nada. Não disse rigorosamente mais nada. Com um ar de armagura disse-me: 'Fizeram isso?' E eu disse-lhe: 'Sr. Luís Filipe Vieira foi efetivamente assim. Tem de perceber que o Mundo é o que é", começou por dizer o advogado.

Regresso ao clube?

"É uma coisa que ele está a ponderar. Ele suspendeu as funções no Benfica e porque só as suspendeu, quando as entender retomar, poderá retomá-las porque pode fazer isso. É uma coisa que ele está efetivamente a ponderar", acrescentou.

A compra da sua dívida por valor mais baixo: "batota manifesta na acusação"

Manuel Magalhães e Silva considerou normal a compra, por parte de Luís Filipe Vieira através de José António dos Santos, de uma dívida sua de 54 milhões de euros ao Novo Banco por um sexto do valor.

"Não podemos falar em testas-de-ferro porque esses nomes são usados para lançar o sobre as pessoas. Não há testa-de-ferro nesse sentido pejorativo quando um devedor, na relação com o credor, para facilitar a negociação da compra do crédito, aparece através de uma terceira pessoa. É o que faz qualquer devedor para não sofrer a pressão maior do credor em face da negociação do seu crédito. O Sr. Luís Filipe Vieira não tinha dinheiro para comprar a este fundo americano a quem o Novo Banco vendeu o crédito [54M€]. O crédito foi vendido por 6 milhões e 600 mil euros e não foi o Sr. Luís Filipe Vieira que o vendeu a este fundo. Foi o Novo Banco. O Sr. Luís Filipe Vieira, que não tinha dinheiro disponível para poder comprar aquele crédito, pergunta ao seu amigo de 40 anos José António dos Santos se não quer comprar aquilo porque, debaixo daquele crédito, está o negócio imobiliário do Rio de Janeiro e o Sr. José António dos Santos diz: 'Claro que sim. Eu posso efetivamente ganhar dinheiro aí e você que conhece bem aquilo dá-me a ajuda necessária para isto funcionar e também verá algum [dinheiro]'. E eu pergunto: qual é o crime? Um devedor por isso ou por entreposta pessoa vai negociar o crédito porque ele o recebeu em venda do primitivo credor. Qual é o crime? É que vale a pena perceber que não houve uma lesão. Interessantemente, há uma batota manifesta na acusação quanto a esta matéria."

Por Record
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