"Costumávamos sair às 6 horas da manhã para estar pronto para treinar às 10. No inverno, saíamos ainda mais cedo porque sempre ficávamos presos no trânsito perto de Leeds. "
Geovanni ajudou o Benfica a sagrar-se campeão 11 anos depois do último título nacional, que havia sido conquistado em 1994. O antigo avançado brasileiro das águias não esquece a alegria dos adeptos a 22 de maio de 2005, após o embate no Bessa, com o Boavista (1-1).
"Trouxemos os adeptos de volta ao estádio e fizemo-los acreditar. Lisboa inteira parou no dia em que ganhámos o título nacional. Foi essa alegria gloriosa que ficou presa na garganta dos adeptos durante anos. Sinto-me privilegiado por ter participado nessa alegria", explica ao 'The Athletic'.
O 'Soneca', como era conhecido, deixou a Luz em 2006, para jogar no Cruzeiro, alinhando durante uma época no Manchester City, em Inglaterra. O golo da vitória no clássico frente ao United, em agosto de 2007, valeu-lhe um momento de que não se esquece.
"Lembro-me de ir a um restaurante naquela noite com o Elano e as nossas famílias. Entrámos e as pessoas levantaram-se para nos aplaudir. O restaurante inteiro estava a bater almas. Devia haver 300 pessoas por lá. Eu não fazia ideia do que estava a acontecer, mas o meu amigo explicou-me que eles estavam a agradecer-nos por termos vencido o clássico. Eu não podia acreditar. Isso ainda me faz sorrir hoje. Uma carreira no futebol passa rápido, mas certas recordações ficam para sempre contigo. Não dei grande contribuição ao City, mas aquele golo no clássico deixou muita gente feliz. Tenho a certeza de que houve algumas boas festas naquela noite", lembrou o ex-jogador, de 43 anos, que fez apenas uma temporada pelos citizens, apontando 3 golos em 23 partidas.
A vida de Geovanni estabeleceu-se em Manchester e não queria tirar os filhos da escola nem morar longe deles. Na época seguinte, em 2008/09, foi jogar para o Hull City e a solução foi contratar um amigo pessoal para ser o motorista. "Costumávamos sair às 6 horas da manhã para estar pronto para treinar às 10. No inverno, saíamos ainda mais cedo porque sempre ficávamos presos no trânsito perto de Leeds. Estamos a falar de sete ou oito horas no carro por dia, mas quando amas o que fazes, vai fazê-lo com um sorriso no rosto. No Hull, chegava sempre aos treinos de bom humor. Fiquei feliz por viajar todos aqueles quilómetros", revelou Geovanni.
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