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Gonçalo Ramos agradece a Schmidt: «Hoje sou muito melhor jogador do que era no início da época passada»

Avançado recorda a primeira conversa que teve com o treinador alemão na última pré-época

• Foto: SL Benfica

Na longa entrevista concedida esta segunda-feira aos canais oficiais do Benfica, após ver confirmada a sua transferência para o PSG, Gonçalo Ramos aproveitou para agradecer a Roger Schmidt pelos ensinamentos que o tornaram "muito melhor jogador do que era no início da época passada".

"Eu e outros jogadores integrámo-nos uma ou duas semanas mais tarde, devido às seleções. No primeiro dia, em Inglaterra, o míster Roger Schmidt chamou-me à parte, apresentou-se, explicou-me o modelo de jogo e disse: 'eu conto contigo'. Na altura havia rumores que eu podia sair, mas eu não queria. Ele disse que eu encaixava no modelo de jogo, que eu era a aposta dele para ponta de lança e que contava comigo. A partir daí ficou fechado que, se eu continuasse a trabalhar e a render, era o ponta de lança para a época 2023/24 do Benfica. Eu encaixei perfeitamente na ideia de jogo do míster, porque na formação joguei a médio, que está relacionado com o jogo associativo, mas, também, nas alas e a ponta de lança, onde me tornei um jogador intenso na pressão e taticamente inteligente. Depois, aprendi com ele o que tinha de aprender e hoje sou muito melhor jogador do que era no início da época passada", começou por revelar o ponta-de-lança, em declarações reproduzidas pelo site oficial do clube da Luz, que teve direito a uma prenda de todo o plantel, com uma camisola assinada por todos os companheiros de equipa.

Polivalência foi arma

"O facto de ter jogado em várias posições na formação ajudou-me a conhecer o jogo e, também, a saber o que fazer e o que os meus colegas fazem ou têm de fazer. Estando na equipa principal do Benfica chega a uma altura em que não interessa se jogas a guarda-redes ou a ponta de lança. Ninguém está a pensar que vai ficar triste por jogar numa posição que não é a preferida. Isso não interessa nada."

Golos surgiram com trabalho

"Acima de tudo temos de acreditar em nós mesmos e no nosso potencial. Ao mesmo tempo, temos de aproveitar quem acredita em nós. Nada disto era possível se eu não jogasse e trabalhasse. Depois, os golos surgem com naturalidade. A equipa joga muito bem e cria muitas oportunidades. Eu, como ponta de lança, tenho de faturar."

Diversão em campo com os colegas

"Nós divertíamo-nos a jogar, a treinar e acho que foi, além do profissionalismo e da responsabilidade que tínhamos, diversão pura durante todos os momentos da época. O grupo era fantástico em termos de jogadores, treinadores e toda a gente que estava envolvida no processo."

Conquista do título no Estádio da Luz como um dos melhores momentos

"É difícil escolher momentos. Tivemos um momento genial, em que tínhamos imensas vitórias consecutivas, mas, ao mesmo tempo, tivemos um momento baixo, onde perdemos três jogos consecutivos. Repentinamente tivemos de dar o clique na reta final para sermos campeões. Há vários momentos que se destacam e que são importantes de maneiras diferentes, mas o melhor, sem dúvida, foi o dia em que fomos campeões na nossa casa."

Festejos no Marquês de Pombal

"Nós já falávamos disso entre nós e, quem tinha vivido, recordava isso. Mas por muito que se explique não há nada como estar lá e sentir o momento, porque é uma magia diferente. É incrível."

Plantel preparado para atacar a nova época

"A equipa está muito focada, até porque está a chegar um jogo importantíssimo. Chegaram reforços bons com muita qualidade, que são bem vindos e que vêm para ajudar. São peças que podem fazer a diferença ao longo da época, juntamente com os grandes jogadores que já temos desde a época passada. Existiram ajustes para aperfeiçoar o modelo de jogo e acho que podemos atacar todas as frentes da melhor maneira."

União do grupo

"O ambiente e a união que há no grupo é mais importante do que os treinos serem bons, intensos e de qualidade. Esse aspeto ainda está melhor do que na época passada, porque, com o tempo, só tem tendência para melhorar."

Será mais um adepto com a promessa de ir ao estádio ver jogos

"É um misto de sensações, porque é uma despedida, mas, ao mesmo tempo, não é, porque conheço toda a gente desde o Presidente aos jardineiros. Todos sabem o meu nome e conhecem-me desde os meus 12 anos. Vai ser duro, mas certamente irei voltar. Ser benfiquista é um orgulho e uma felicidade. Sempre que puder venho cá visitar a minha família e irei ao Estádio ver os jogos", terminou.

Por Record
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