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05 dezembro

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Grimaldo: «Acho que podemos ganhar mas não é por isso que vamos fazer história»

Defesa espanhol do Benfica fez a antevisão à receção ao Barcelona para a 2ª jornada da Liga dos Campeões

• Foto: Luís Manuel Neves

Grimaldo foi o jogador escolhido para se juntar a Jorge Jesus na antevisão à partida desta quarta-feira entre Benfica e Barcelona, para a Liga dos Campeões. O defesa das águias já tinha confessado, em entrevista ao 'Sport', que os catalães eram "a sua casa", garantindo que, se marcar, não irá festejar.

No último jogo do Barcelona, nove jogadores da formação jogaram. Como é que o Benfica vai tentar contrariar a fome de bola desta geração, tendo em conta que o Grimaldo conhece muito bem a formação?

"Sabemos que o Barcelona é uma equipa de classe mundial, que os jogadores de maior experiência são de classe mundial. Temos respeito, mas não temos medo nenhum e vamos jogar de igual para igual em busca dos três pontos".

Disse que nunca rejeitaria um regresso a Barcelona, como vai sentir o jogo? É especial? Disse que não ia festejar, reitera essa posição?

"Sinto o Barcelona como a minha casa, claro. Criei-me ali, fui para lá desde muito pequeno, criaram-me enquanto pessoa. Vai ser um jogo um pouco mais especial por isso, mas é um jogo de Champions e é sempre especial para mim e para todos. Todos queremos jogar este tipo de jogos e oxalá que marque, mas o importante é ganhar".

Fez parte da formação do Barcelona. Este vai ser o jogo mais especial da sua carreira? Relativamente à situação do Barcelona, como é que tem vivido de fora?

"Vai ser um jogo especial, mas não é o mais especial da minha carreira. Já ganhei títulos aqui, e o mais especial que joguei foi quando conquistei o primeiro. A situação no Barcelona está a ser uma mudança de ciclo, mas ainda têm jogadores bons, apesar de ter saído o melhor do mundo. Têm grandes jogadores em todas as posições e vão lutar por tudo, mas queremos conquistar os três pontos".

Este ano está a jogar num sistema de três centrais, o que o faz jogar mais adiantado. Deixa-o mais satisfeito?

"Mudamos várias vezes de sistema, jogamos tanto com quatro como com três [na linha recuada], é uma decisão do treinador. Com três, os laterais na fase ofensiva estão como extremos, mas na hora de defender têm de trabalhar com a linha defensiva. É preciso adaptar-me aos dois e dar o máximo em cada jogo".

O estilo da La Masia é muito conhecido, um estilo de posse. Sente que isto mudou muito ao longo dos anos ou continua?

"Sobretudo este ano, que estão a subir jogadores da formação, está a ver-se que o Barcelona tem uma filosofia. Jogadores de 17 ou 18 anos sobem à primeira equipa e parece que estão há muito ali. Seguem a filosofia e nota-se que sabem o que fazem".

O Benfica só venceu o Barcelona por uma vez, na década de 60. Acredita que podem voltar a fazer história?

"Fazer história não acho que seja ganhar. Acho que podemos ganhar, mas não é por isso que vamos fazer história, queremos fazer história durante a época toda, amanhã queremos ganhar e sair felizes".

Desde que chegou ao Benfica, não tem tido grande concorrência na posição, sendo o principal titular. Como é que o jogador alimenta o espírito competitivo nestas condições, sabendo que dificilmente não será titular?

"Acredito que temos sempre competência em todas as posições e que é difícil ficar no onze. É preciso trabalhar e dar tudo dentro de campo, estamos no Benfica e podem sempre haver alterações no onze. Ser competitivo, ter vontade, e eu tenho isso: vontade de melhorar e dar o meu melhor".

Por Record
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