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03 janeiro

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Remuneração dos dirigentes, limitação de mandatos e "Benfica sempre maioritário": a proposta para os novos estatutos

Jaime Antunes, vice-presidente e coordenador da revisão estatutária, revela que documento estará em discussão até finais de outubro

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• Foto: Paulo Calado

O vice-presidente e coordenador da comissão de revisão dos estatutos do Benfica, Jaime Antunes, salienta que o novo documento a aprovar pelos sócios tem como prioridade o reforço do poder de decisão do clube no universo empresarial dos encarnados. "É importante que o Benfica tenha estatutos atualizados à sua realidade. Os atuais têm três décadas, o que quer dizer que tem havido uma grande estabilidade. Agora, as coisas evoluem e o clube cresceu em diversas áreas", afirmou o dirigente na BTV, detalhando a finalidade dos novos estatutos.

"Saliento, desde logo, o reforço do Sport Lisboa e Benfica, do clube na liderança do grupo Benfica. Por exemplo, nas empresas onde tem a maioria do capital e em que controla a gestão, a direção do Benfica deve indicar uma maioria de membros da direção de forma a sintonizar cada vez mais a atividade da direção do clube, tendo esta instrumentos para exercer a liderança do grupo Benfica. Isto mantendo abertura para haver colaboração com outros accionistas, mas sendo o Benfica sempre maioritário", sublinhou Jaime Antunes, para quem este é "um ponto importante e absolutamente estruturante". 

"O Benfica é uma holding mista. Tem participações sociais em empresas, mas também tem atividade própria, como as modalidades por exemplo. Estes estatutos vêm responder a esta nova realidade, que é cada vez mais presente. O clube assumir-se claramente como o elemento liderante do grupo Benfica como um todo. Este ponto é cada vez mais importante e estruturante. Colocar todos a remar para o mesmo lado e ao mesmo ritmo", frisou o vice-presidente, o qual detalhou outros aspetos relevantes da proposta de alteração dos estatutos. "Quanto à limitação de mandatos, defendida pelo nosso presidente, acolhemos essa medida para os presidentes dos três órgãos sociais. Ao fim de três mandatos consecutivos e ininterruptos não se podem candidatar à mesma função", esclareceu.

Já sobre a proibição de os elementos dos órgãos sociais serem remunerados também será revogada. "Isso não é justo porque no futuro limita algumas pessoas que se queiram candidatar. Estes novos estatutos não se aplicam a estes órgãos sociais, estamos a propor que acabe só nas próximas eleições. Portanto, não estamos a julgar em causa própria", esclareceu Jaime Antunes, revelando ainda mexidas nos anos de filiação necessários para as candidaturas aos órgãos sociais. "Propomos uma redução para os 35 anos de idade e 15 de sócio efetivo."

O documento final, aprovado por unanimidade pela direção e plenário dos órgãos sociais, foi entregue à direção em março. "Essa proposta será divulgada online de forma a ficar acessível a todos os sócios, que poderão apresentar sugestões e propostas até finais de outubro. A data da AG onde será votada a proposta final será marcada quando o presidente da mesa entender oportuno", explicou Jaime Antunes, deixando uma ressalva: "A entrada em vigor dos estatutos irá acontecer com a publicação da convocatória das próximas eleições para os órgãos sociais. Não se aplicam ao mandato em vigor, mas sim ao próximo mandato. As próximas eleições já serão reguladas pelos novos estatutos."

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