Amadorense é o segundo treinador mais titulado da história do clube...
Jorge Jesus conduziu o Benfica à conquista do triplete inédito, ao vencer campeonato, Taça da Liga e Taça de Portugal em menos de um mês. O técnico valorizou o currículo e enriqueceu o museu dos encarnados. Em cinco anos, o técnico ganhou sete troféus, mais dois do que os conseguidos pelo clube nas 15 época anteriores à sua entrada, período em que passaram pelo Benfica 16 treinadores.
Aposta de Luís Filipe Vieira em 2009, quando se recandidatou à presidência do clube da Luz para o terceiro mandato, Jorge Jesus entrou a todo o gás, levando o emblema da águia à conquista do 32.º título de campeão, ao mesmo tempo que permitiu ao clube vencer pela segunda vez a Taça da Liga.
Nas duas épocas seguintes, Jesus reforçou a supremacia dos encarnados na competição criada em 2007. Na quarta temporada no banco benfiquista, coincidente com o último ano de contrato, esteve perto da glória, mas perdeu tudo na parte final.
Estabilidade
O líder dos encarnados manteve a confiança no seu treinador e renovou-lhe o contrato por mais duas temporadas. Em sentido contrário à instabilidade que vigorou no clube durante década e meia, quando os nomes de treinadores se sucederam a um ritmo alucinante, Jesus iniciou a quinta temporada, que haveria de culminar com o cortar da meta em primeiro lugar na prova da maratona e a conquista da Taça da Liga e da Taça de Portugal. O 33.º título de campeão permitiu ao treinador nascido na Amadora há 59 anos igualar o saldo do clube nos 15 anos anteriores à sua entrada (ver quadro em anexo). Depois, graças aos triunfos frente ao Rio Ave, em Leiria e no Estádio Nacional, passou a contar mais dois.
É preciso recuar até à década de 80 do século passado para se encontrar um ciclo tão produtivo. Melhor: mais produtivo. Entre 1982/83 e 1986/87, o Benfica arrecadou 8 troféus: 3 campeonatos, 4 Taças de Portugal e 1 Supertaça. No entanto, estas conquistas tiveram assinatura de mais do que um treinador: Sven-Goran Eriksson, Pal Csernai e John Mortimore. O Benfica continuou a ganhar, mas a partir de meados dos anos 90 os sucessos tornaram-se esporádicos. As apostas das várias direções para tentar devolver o Benfica às glórias foram infrutíferas.
Após recuperação financeira e do investimento no património, os êxitos desportivos começaram com José Antonio Camacho, em 2004, e tornaram-se mais vincados com Jesus. O português é já o segundo treinador do Benfica com mais títulos nacionais, tendo superado Janos Biri. O húngaro colecionou 3 campeonatos e 3 Taças de Portugal, em 8 épocas (1939 a 1947). À frente de JJ está apenas Otto Glória, não entrando nesta contabilidade Cosme Damião, que conta 8 títulos regionais. O brasileiro soma 9, nos dois períodos (1954-59 e 1967-70) em que serviu o Benfica: 4 campeonatos e 5 Taças de Portugal.
Águias foram bicampeãs há 30 anos
• Quando os encarnados foram recebidos na Câmara, Luís Filipe Vieira confessou querer voltar para o ano, uma vez que pretende dar continuidade aos sucessos alcançados em 2013/14. Ora, aqui pode estar um novo desafio para Jesus: conduzir o Benfica ao bicampeonato. A última vez que tal aconteceu no clube foi há 30 anos. Sob o comando do sueco Sven-Goran Eriksson, os encarnados venceram a prova de regularidade em 1983 e 1984. Nas três década seguintes nunca mais voltaria a acontecer. Na temporada finda, JJ conseguiu juntar campeonato e Taça de Portugal, algo que fora conseguido pela última vez há 27 anos. Habituado a bater recordes no Benfica, o amadorense pode ter agora novo repto, sendo certo que depois de ter vencido o campeonato em 2010, viu o FC Porto recuperar o ceptro no ano seguinte.
Fazer o pleno com a Supertaça
• No domingo, Jesus conseguiu finalmente conquistar a Taça de Portugal, um objetivo pessoal que perseguia. O técnico já conta com essa competição, mas também com o campeonato e a Taça da Liga no currículo. Para fazer o pleno de provas nacionais fica a faltar a Supertaça, que perdeu em 2010 para o FC Porto. Em agosto, quando se reencontrar com o Rio Ave, tem nova possibilidade de erguer o troféu.
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